Notícias
Integração Nacional discute obras em barragens no RS
Pasta deve concluir análise técnica para retomada dos trabalhos em Taquarembó e Jaguari
O ministro da Integração Nacional (MI), Gilberto Occhi, recebeu nesta terça-feira (30/6), em Brasília (DF), o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori para discutir a retomada das obras das barragens nos arroios Taquarembó e Jaguari. Em valores atualizados, serão necessários investimentos de R$ 130 milhões (R$ 71 milhões e R$ 59 milhões, respectivamente) para concluir os empreendimentos. Sartori veio acompanhado da senadora Ana Amélia (PP/PR) e de uma comitiva de deputados e prefeitos gaúchos.
De acordo com o ministro, o MI concluirá até o final desta semana a análise técnica para a retomada das obras. "Tenho certeza que vamos retomá-las e apoiar a elaboração do projeto da barragem de São Sepé", destacou Occhi. "Até julho deste ano as obras estarão em condições para serem reiniciadas e, a partir daí, teremos o fluxo compatível para a realização e para a conclusão até 2016", completou.
"Saímos satisfeitos da audiência porque são duas obras extremamente importantes para o estado", ressaltou o governador Sartori. Para o chefe do poder executivo do estado, a garantia do projeto da barragem de São Sepé é também uma sinalização positiva. "Porque interessa a nós todos, é importante para a economia local e para o papel que a obra poderá desempenhar na ativação econômica de uma região, que tem muitas dificuldades", disse.
A continuidade das obras de implantação de barragem no Arroio Taquarembó beneficiará 41,3 mil habitantes. Já a barragem no Arroio Jaguari, que abrange os municípios de Lavras do Sul, Rosário do Sul, São Gabriel e Dom Pedrito, beneficiará 41 mil habitantes.
O próximo passo do governo do Rio Grande do Sul, segundo Sartori, é reunir as empresas responsáveis pelas obras para que seja retomada a mobilização. "Após a análise técnica do Ministério da Integração Nacional, será possível garantir o fluxo financeiro para dar tranquilidade e previsibilidade, não só para o governo como para as empresas que estão executando as obras", finalizou o ministro Gilberto Occhi.