Integração Nacional apresenta tecnologia de monitoramento à CGU

Observatório do Desenvolvimento Regional compila mais de 500 indicadores em base georreferenciada

Gestores do Ministério da Integração Nacional apresentaram, na manhã de hoje (22), à equipe técnica da Controladoria Geral da União (CGU) o Observatório de Desenvolvimento Regional (ODR), tecnologia de monitoramento e avaliação utilizada pela Secretaria de Desenvolvimento Regional para acompanhar políticas públicas implementadas.

A secretaria apresentou as funcionalidades e as bases de dados estratégicos para pesquisas sobre desigualdades regionais, que são reunidas no observatório em uma base georreferenciada. "O ODR amplia a transparência das ações públicas", explica a secretária de Desenvolvimento Regional, Adriana Alves.

Segundo ela, o uso de ferramentas desse tipo no monitoramento de políticas públicas amplia o trabalho de redução das desigualdades, por se tratar de uma tecnologia que disponibiliza dados e comparativos das ações implementadas no território.

Lançado em 2013, o Observatório de Desenvolvimento Regional já conta com mais de 500 indicadores econômicos, ambientais, competitivos, entre outros, disponíveis para consulta. Além da visualização espacial, os dados podem ser usados para uma análise comparativa entre os Estados.

"Disponibilizamos o acesso para toda a sociedade. A pessoa, ao se cadastrar, tem à disposição ferramentas de análise comparativa e pode manter um vínculo ativo com a rede de monitoramento da política nacional, por meio de diversos indicadores e níveis de avaliação, incluindo financiamento", afirma o coordenador geral de Monitoramento e Avaliação de Políticas Regionais do ministério e responsável pelo gerenciamento da ferramenta, Gustavo Basso.

Boas práticas

A visita da CGU também teve o objetivo de avaliar os métodos utilizados pelo órgão federal para o controle interno administrativo e a promoção da transparência de informações. O ministério é um dos finalistas do 2º Concurso de Controle e Transparência realizado pela CGU, que premiará as três melhores práticas, avaliadas segundo critérios previamente estabelecidos, como inovação, criatividade, simplicidade, utilidade, aplicabilidade e custo-benefício.