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Habitação: Minha Casa, Minha Vida reúne representantes de entidades rurais e urbanas em Brasília
A secretária Nacional de Habitação, Henriqueta Arantes, reuniu-se, nesta quarta-feira (16), com integrantes de entidades representativas que integram o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).
O evento ocorreu na sede do Ministério das Cidades, em Brasília, com a participação dos representantes das entidades Rurais, pela manhã, e à tarde, das entidades Urbanas. Em pauta, um panorama geral das propostas e as metas para 2017.
Henriqueta Arantes apresentou os dados dos estados e regiões, com foco nos números de unidades habitacionais habilitadas para seleções.
Na ocasião, ela agradeceu. "Temos a clareza de que a participação das entidades foi decisiva para que o programa abarcasse quem estivesse tão isolado no país: a presença das entidades que trabalham conosco, que trazem as demandas, é de extrema ajuda”, disse.
E prosseguiu: “A porta do meu gabinete estará sempre aberta: seja quilombola, agricultura familiar, população indígena. Conseguimos atingir um tratamento igualitário graças à presença de quem executa o trabalho."
Segundo a secretária, “o fortalecimento do Minha Casa, Minha Vida se dá com o fortalecimento das entidades”, enfatizando, com isso, a relevância do trabalho desenvolvido por elas.
Propostas - No total, a Secretaria Nacional de Habitação recebeu 2,9 mil propostas, para construção de 98.755 unidades habitacionais em todo o país.
De acordo com Henriqueta, a análise das propostas foi positiva. "Alcançamos um número 182% maior que a meta estabelecida para unidades habitacionais habilitadas. Na região Sul, a meta foi superada em 11 vezes por conta das demandas que recebemos. No Centro-Oeste, foi quase quatro vezes a meta da região. São números que mostram que estamos avançando além do esperado", reiterou.
Uma das dificuldades relatadas foi com relação ao Norte. Dos sete estados, dois não apresentaram propostas para a seleção de unidades habitacionais: Amazonas e Amapá. O que mostra a necessidade de se debater a baixa demanda da região. "Precisamos discutir uma solução criativa para que o programa possa chegar a todos os estados de maneira efetiva", comentou.
A secretária também enfatizou a participação das entidades nas reuniões e debates.
"Existem dificuldades locais de quem executa as obras, que só eles possuem conhecimento. A presença das entidades é importante para que conheçamos as demandas", concluiu.