Notícias
Grupo especializado vai apoiar a Defesa Civil Nacional na gestão de riscos e desastres naturais
Brasília (DF) – O presidente Jair Bolsonaro instituiu nesta quarta-feira (28) o Grupo de Apoio a Desastres. A instância será atrelada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e tem como objetivo atuar nas diversas fases da ocorrência de desastres naturais no território brasileiro. O decreto que cria o colegiado foi publicado na edição desta quarta-feira (28) do Diário Oficial da União.
A coordenação das atividades e o papel de secretaria-executiva do colegiado ficarão a cargo do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), órgão subordinado à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do MDR.
Segundo o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, o Grupo reunirá especialistas em diferentes tipos de desastres para potencializar a capacidade de atuação da Defesa Civil Nacional – tanto no apoio direto a estados e municípios na coordenação de ação de defesa civil, quanto na maior agilidade para reconhecimentos de situação de emergência ou de estado de calamidade, além da liberação de recursos para ações de prevenção, socorro e resposta a ocorrências.
“Este grupo trará uma série de ganhos e benefícios para a população, porque teremos condições de prestar um auxílio mais eficiente em casos de desastres naturais. Além disso, teremos especialistas em diferentes tipos de ocorrências para que possamos atender cada uma delas com o maior grau de especificidade possível”, afirma Alexandre Lucas.
Para compor o grupo, serão selecionados técnicos e especialistas de todo o País com reconhecida atuação na gestão de riscos e desastres. Na primeira etapa, serão convocados 35 especialistas pela Defesa Civil Nacional, que passarão por uma capacitação já em maio. A seleção será feita a partir da experiência operacional, do tempo de participação no Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) e das necessidades da Sedec.
O modelo de atuação do Grupo, porém, já foi testado pela Defesa Civil Nacional em ocorrências recentes de desastres naturais de grande impacto, como foram os casos das chuvas intensas que atingiram Santa Catarina, as cheias de rios no Acre e os incêndios florestais no Pantanal.
“Usamos essas ocorrências como projetos-piloto e observamos resultados muito satisfatórios desse modelo de atuação. O trabalho já está em andamento e vamos colher bons resultados nos próximos meses”, destaca Alexandre Lucas.