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Governo Federal quer aumentar participação dos estados no controle de incêndios florestais
Queimadas e incêndios florestais são um dos principais causadores da destruição de cobertura vegetal no Brasil, causando prejuízos a fauna e flora além de aumentar o risco de erosões. As ações de prevenção nesta área foram abordadas hoje (13/04) na mesa "Prevenção e Combate de Incêndios Florestais - Rumo à Ação Coordenada em Escala Nacional", coordenada por Mauro Pires, diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente.
As palestras abordaram a importância do Programa Nacional de Redução e Substituição do Fogo nas Áreas Rurais e Florestais (Pronafogo), um plano nacional para reduzir queimadas através da integração do Ministério do Meio Ambiente com outros órgãos federais e estaduais, dos Centros de Monitoramento Ambiental (Ceman) e do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), que vem apresentando resultados positivos com o uso de brigadistas.
O palestrante Luciano Evaristo, diretor de Proteção Ambiental do Ibama, citou também alguns planos para o futuro: "Nossa meta é aumentar a participação dos estados neste processo e buscar a criação de uma Campanha Nacional de Educação Ambiental".
Em um segundo momento, as palestras trataram de casos específicos de três estados que foram extremamente afetados pelos focos de incêndio florestal no ano passado: Tocantins, Roraima e Mato Grosso.
Também participaram desta mesa Wanius de Amorim, coordenador do Pronafogo; Diógenes Madeira, coordenador de Mobilização e Minimização de Desastres de Tocantins; Manoel Leocácio, coordenador estadual da Defesa Civil de Roraima; e Paulo Barroso, comandante do 2° Batalhão de Bombeiros Militar de Várzea Grande (MT).