Fórum Nacional de Defesa Civil - Plenária destaca estratégias para prevenção e redução de desastres

Entre os participantes, proferiram palestra o secretário Nacional de Defesa Civil e a diretora do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais  

Na plenária principal do segundo dia do 10º Fórum Nacional de Defesa Civil, que ocorreu nesta quinta-feira (26), os debates foram em torno das ações do governo federal para o fortalecimento da Defesa Civil. O secretário Nacional de Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional, Humberto Viana, foi um dos palestrantes e destacou o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas de Desastres Naturais.

Viana apresentou o passo a passo das principais medidas adotadas pela estratégia, entre elas, a criação do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. "A partir dessas bases várias outras ações precisam ser tomadas de forma paralela. Por exemplo, iniciativas para a redução de riscos nas escolas brasileiras, com a orientação de crianças e adolescentes, a criação de centros locais de pesquisa, além de planos de intervenção e transferência de recursos", reforçou ele.

Uma das principais atividades em andamento no âmbito do Plano Nacional é o fortalecimento das defesas civis dos municípios. Nesse sentindo, a Sedec tem atuado com a distribuição de kits, compostos por veículos de tração, GPS, computadores e câmeras fotográficas, que irão auxiliar o trabalho de monitoramento dos locais mais vulneráveis em períodos de chuva. "Precisamos estruturar os núcleos de defesa civil das cidades para que sejamos mais eficazes na prevenção dos desastres", afirmou o secretário.

Também ministrou palestra a diretora do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência e Tecnologia, Regina Alvala. Na ocasião, ela discorreu sobre as atividades do Centro, explicando as ações preventivas desenvolvidas pela equipe.

A diretora citou a implantação de pluviômetros automáticos, do monitoramento hidrológico, a criação de rede de monitoramento geotécnico para verificar a probabilidade de deslizamentos, a avaliação de áreas de risco e, por fim, a instalação de pluviômetros semiautomáticos com a participação das comunidades.

Fizeram suas colocações ainda o diretor do Serviço Geológico do Brasil, Thales Sampaio, o superintendente de Usos Múltiplos e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas, Joaquim Godim, e o adjunto de operações do Ministério da Defesa, Paulo Sérgio Ribeiro.