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Financiamentos no Centro-Oeste crescem 146,9% no primeiro trimestre de 2017
Mais de R$ 10 bilhões estão disponíveis para investimentos que contemplam desde o pequeno agricultor a grandes empresas
O volume de recursos contratados no primeiro trimestre deste ano para financiamentos no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foi superior a R$ 1,2 bilhão. O valor é 146,9% maior do que o contratado no mesmo período em 2016 e reflete o esforço do governo federal para ampliar as oportunidades de investimentos e estimular ainda mais a atividade econômica na região. Os recursos são do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), administrado pelo Ministério da Integração Nacional. Para este ano, mais de R$ 10 bilhões estão disponíveis para investidores.
Desde o ano passado, uma série de medidas adotadas pelo governo tem garantido a empreendedores melhores condições para investir. O tema foi destacado pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, nesta quarta-feira (19), em Goiânia, durante a abertura da etapa local da Caravana FCO. Helder Barbalho afirmou estar confiante que em 2017 os resultados dos Fundos serão muito positivos. "Em três meses já se foram 12,2% da oferta de crédito do FCO. Porém o registro histórico é de que no segundo semestre as adesões são incrementadas e ampliadas. O governo está fazendo a sua parte, que é desburocratizar, facilitar, construir ao país um ambiente propício para aqueles que efetivamente são os responsáveis pelo crescimento do Brasil", destacou.
Os financiamentos do FCO destinam-se a setores diversos da economia e contribuem para a geração de emprego e renda na região. Veja abaixo como está dividido o volume de recursos disponibilizado pelo Ministério da Integração:
- R$ 1,93 bilhão para o Distrito Federal;
- R$ 2,94 bilhões para Goiás;
- R$ 2,94 bilhões para o Mato Grosso e
- R$ 2,33 bilhões para o Mato Grosso do Sul.
Mudanças - Dentre as novas e mais recentes regras definidas para aumentar ainda mais o volume de contratações e fomentar o desenvolvimento regional, destaca-se a ampliação de 33% do limite para financiamentos, que passou de R$ 300 milhões para R$ 400 milhões. Outra importante medida diz respeito às propostas no valor de até R$ 1 milhão. Desde o início deste mês, por exemplo, os projetos que se enquadram nessa faixa passaram a ter as cartas consultas automaticamente aprovadas.
No final do ano passado, com a mesma finalidade, o Ministério também passou a autorizar recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento para capital de giro destinado a gastos gerais e administrativos como aluguel, folha de pagamento, despesas com água, energia e telefone. Até então, esses investimentos limitavam-se à aquisição de insumos, matéria-prima e formação de estoque.
Ainda em 2016, a Pasta aumentou de 7% para 10% o repasse de recursos do FCO a cooperativas de crédito, com o objetivo de facilitar ainda mais o acesso a agricultores familiares, pequenos produtores rurais, empreendedores individuais, micro e pequenas empresas - público prioritário do Fundo. A medida atendeu a uma antiga reivindicação das cooperativas que atuam na região Centro-Oeste, como Sicredi, GO Fomento, Bancoob e MT Fomento, dentre outras.
De acordo com o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Tarcísio Hubner, qualquer investidor pode procurar uma agência da região Centro-Oeste para se informar ou solicitar a contratação de um financiamento. "Trabalhamos para garantir uma maior velocidade, uma maior agilidade, menos burocracia", explicou.
Caravana FCO - As apresentações e debates realizados de forma itinerante têm o intuito de divulgar oportunidades de financiamento a investidores. A edição deste ano está passando por mais de 20 cidades do Centro-Oeste, levando informações sobre empreendedorismo e inovação, cenário econômico regional e balcão de negócios. O Banco do Brasil, agente oficial de fomento do Fundo, analisa as demandas e concede os recursos aos clientes.
O ministro Helder Barbalho destacou a importância da realização das Caravanas para aproximar as políticas de Fundos Constitucionais dos cidadãos. "Queremos mostrar nas Caravanas que a partir do FCO se constrói uma linha diferenciada de crédito que permite o surgimento de novos negócios, que negócios já existentes possam estar fidelizados e acrescidos. Eu tenho clareza e certeza de que nós estaremos cumprindo com a nossa parte para a geração de emprego, para a aceleração do crescimento e para que todos nós possamos viver no país que desejamos", destacou.