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Experiências mundiais de desenvolvimento regional são debatidas em Brasília
Os diversos modelos e as experiências bem sucedidas de desenvolvimento regional foram apresentados em Brasília, nesta terça-feira (25/10), durante seminário promovido pelo Ministério da Integração Nacional em parceria com o Banco Mundial. O objetivo do seminário, segundo o coordenador de desenvolvimento Sustentável do Banco no Brasil, Mark Lundell, é identificar os instrumentos disponíveis no mundo e avaliar a possibilidade de utilização no Brasil.
Um dos exemplos apresentados foi o da União Européia, com a utilização de fundos estruturais como instrumento de redução das desigualdades regionais entre os países do bloco. Holger Kray, oficial de operações do Banco Mundial para Europa e Ásia, e de nacionalidade alemã, explicou que foram criados fundos de desenvolvimento contemplando os aspectos regionais, social, de coesão e rural, constituídos por meio de projetos de cooperação.
"As ações de desenvolvimento promovidas com os recursos dos fundos mudaram a vida de milhares de pessoas, oferecendo a elas as condições necessárias para expandir as suas atividades", afirmou ele, acrescentando que é muito importante que própria região decida o tipo de intervenção a ser feito, além da continuidade das ações e de uma contrapartida financeira dos beneficiários finais.
As iniciativas de desenvolvimento regional no Brasil e as perspectivas dos programas em implementação no País foram abordadas em painéis e mesas redondas, com participação de representantes de vários ministérios e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
O secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, Sérgio Duarte de Castro, falou da retomada do planejamento e das políticas de desenvolvimento regional no País, após os longos períodos de ausência de projetos nessa área. Na exposição, ele mostrou a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), institucionalizada em 2007, como um "esforço para implementar ações governamentais de desenvolvimento regional, estabelecendo critérios de elegibilidade para as intervenções nos territórios, como rendimento domiciliar médio por habitante e variação média do Produto Interno Bruto por habitante".
Para o secretário-executivo do ministério, Alexandre Navarro, que participou da abertura do evento, o País reúne hoje todas as condições para investir em políticas de desenvolvimento regional, "incluindo as pessoas neste atual processo de crescimento", frisou ele.