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Estudos do Ipea revelam melhorias na área de infraestrutura urbana do país entre 2000 e 2010
Avanços em saneamento ambiental e mobilidade fizeram com que infraestrutura urbana seja um dos eixos que apresentou avanços entre 2000 e 2010 no país, conforme resultados do levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Atlas da Vulnerabilidade Social foi divulgado contendo a análise de condições de vida da população em 16 regiões metropolitas a partir de três eixos: infraestrutura urbana, capital humano, renda e trabalho. O estudo indica que houve avanços.
O levantamento tem um subíndice denominado Infraestrutura Urbana, que mede a evolução das condições de moradia dos brasileiros, levando em conta os seguintes indicadores: abastecimento de água e saneamento básico adequados, coleta de lixo e o tempo gasto pelas pessoas no descolamento diário ao local de trabalho. Um dos dados relacionados com saneamento, em destaque, demonstra que 12 regiões metropolitanas reduziram o segmento da população que vive em cidades sem coleta de lixo. Em relação a esse dado, em todas as regiões, as quedas são maiores que 53% no período analisado.
Houve redução no Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) em todas as regiões avaliadas, de acordo com o estudo. Atualmente, nenhuma delas se encontra na pior classificação do IVS – a de "muito alta vulnerabilidade social", como já aconteceu em análises passadas.
Índice - O IVS é um estudo do Ipea que mensura a melhoria da realidade em regiões metropolitanas a partir da análise dos dados de áreas como saúde, saneamento e mobilidade urbana. O índice varia entre 0 e 1. Quanto mais se aproxima de 1, maior a vulnerabilidade social.
A pesquisa usa como base o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (ADH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Ipea, utilizado na elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). O recorte abrange os dois últimos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - 2000 e 2010.
Fontes: Portal Brasil e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)