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Em Seminário ministro defende urbanização das cidades para aprimoramento da Mobilidade
O Ministro Alexandre Baldy esteve, na manhã desta segunda feira (26), no Seminário Mitos e Fatos da Jovem Pan para debater sobre as políticas públicas utilizadas executadas pelo Ministério das Cidades para solucionar a questão da Mobilidade Urbana. Segundo Baldy haverá, na próxima semana, o anúncio dos recursos contratados e passados pelo FGTS que poderão girar em torno de R$ 2,2 bilhões para o ano de 2018 e dos R$ 7 bilhões em programas que estão sendo avaliados pelo Avançar Cidades na mobilidade urbana para que se possa investir em projetos.
Além dos investimentos, o ministro esclareceu que também estão sendo feitas buscas por saídas para os projetos que foram realizados, mas não são exequíveis, como o caso do BRT de São Jose dos Campos, um projeto que foi lançado na ordem de 800 milhões de reais e precisa de readequação. “Nós, agora nessa semana, também publicaremos uma nova instrução normativa que permita fazer uma remodelação desses projetos”, relatou o ministro.
Há aproximadamente três semanas, Baldy esteve na região metropolitana de São Paulo para liberar recursos para o consórcio das cidades da região para o plano de mobilidade urbana e disse se deparar perante um desafio, pois a prefeitura de São Paulo têm o maior gasto e as maiores atribuições. Ainda segundo ele, o Ministério das Cidades busca entender a possibilidade de implementar projetos mais audaciosos.
Recentemente, a Pasta comemorou a implantação do VLT da Baixada Santista. O veículo está em operação desde abril de 2015 mas receberá uma segunda linha com 8,2km de extensão, portando 14 estações ao longo do percurso. A primeira linha, totalmente entregue à população em 31 de janeiro de 2017, tem 11,5 km de extensão. Segundo informações no site do Ministério do Planejamento, foi previsto um investimento que totaliza valores superiores a R$ 1 bilhão de reais em obras do VLT do município de Santos.
Segundo informação divulgada pelo site da Jovem Pan, hoje, estima-se que o brasileiro fique 45 dias por ano no trânsito. Perante tal cenário, as propostas de mobilidade urbana ganham relevância no debate. Além dos transportes sobre trilhos, como metrôs e trens, e das linhas de ônibus, cresce o incentivo ao uso de bicicletas comuns ou elétricas. Isso, no entanto, demanda o investimento na construção de ciclofaixas e ciclovias. Não há uma única solução para o tema Mobilidade Urbana, mas a união de várias saídas para esse problema universal.
"O Ministério das Cidades atua como parceiro na busca de soluções conjuntas para mobilidade e faz parte do dia a dia dos cidadãos e de centenas de famílias que não dispõem de serviços de transporte públicos de qualidade e sustentáveis, bem como de segurança viária", finalizou o ministro.
Assessoria de Comunicação Social