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Em reunião do Conselho da Amazônia Legal, Marinho destaca ações do MDR para a região
Durante a reunião, Marinho defendeu a reformulação dos Fundos de Desenvolvimento Regionais como forma de alavancar o processo de crescimento dos estados da Amazônia (Foto: Bruno Batista /VPR)
Brasília-DF - Ministros de diversas pastas do governo federal se encontraram, nesta terça-feira (3), com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em Brasília (DF). Eles participaram da 3° Reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal. A instância tem o objetivo de integrar e coordenar as ações governamentais para a região. Trata-se do resgate de uma visão de longo alcance para superar os desafios da Amazônia, tendo como prioridade imediata o combate ao desmatamento ilegal e às queimadas.
Durante o encontro, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, ressaltou as ações que a pasta vem desempenhando na região, como as relacionadas à infraestrutura nas fronteiras. Ele citou como exemplo debates que ocorreram com o governo do Acre e do Peru, no fim de setembro, para a construção de uma estrada conectando o Acre a portos do país vizinho no Oceano Pacífico.
Segundo o ministro, iniciativas como essa são fundamentais para o desenvolvimento da região, na qual vivem mais de 23 milhões de brasileiros, e para o escoamento da produção agrícola. “Hoje, na região amazônica, estados ou territórios muitas vezes são regiões ilhadas, sem integração entre eles e também com os países vizinhos. É uma reprodução histórica ruim para aqueles estados e para o seu crescimento econômico e isso precisa mudar”, apontou o ministro do Desenvolvimento Regional.
Por sua vez, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu a importância de investimentos na integração da região da Amazônia Legal como forma de promover o desenvolvimento. “Na Amazônia, os deslocamentos se contam em dias, não em horas. É a mesma coisa que ocorria no século passado. Não mudamos isso até hoje. São questões que devem ser muito bem colocadas e resolvidas”, ressaltou.
Marinho também defendeu a reformulação dos Fundos de Desenvolvimento Regionais como forma de alavancar o processo de crescimento daqueles estados. “Essas desigualdades vêm se perpetuando por uma questão sistêmica e estrutural, além da baixa capacidade de formulação de projetos que se ponham de pé para atrair o capital privado. Temos um enorme potencial, porém, a iniciativa privada só fará o investimento se tivermos a capacidade de apresentar projetos que tenham sustentabilidade, apuro técnico e consistência”, destacou.