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Em Belém, no Pará, 960 famílias de baixa renda vão receber a casa própria
Os dois conjuntos habitacionais contam com 30 blocos de quatro andares, com quatro unidades por pavimento (Fotos: Adalberto Marques/MDR)
Brasília (DF) – Novecentas e sessenta famílias de baixa renda da cidade de Belém, no Pará, assinam, nesta segunda-feira (18) e terça-feira (19), os documentos para receberem moradias nos residenciais Viver Maracacuera I e II.
Os empreendimentos receberam R$ 78,7 milhões em investimentos e vão atender cerca de 3,8 mil pessoas. A seleção dos beneficiários foi realizada pela prefeitura municipal e incluiu famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. Na próxima quinta-feira (21), será realizada a entrega das chaves das moradias.
Os dois conjuntos habitacionais contam com 30 blocos de quatro andares, com quatro unidades por pavimento. Desse total, 40 imóveis dos andares térreos são adaptados para idosos e pessoas com deficiência.
Além disso, os módulos contam com infraestrutura completa, com drenagem, esgoto, água, pavimentação, energia elétrica, iluminação pública e transporte público, além de duas quadras poliesportivas, duas academias ao ar livre, dois parquinhos infantis e estacionamento.
Nas proximidades do residencial, há creches, escolas, postos de saúde e de segurança. O ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, destacou a importância dos equipamentos públicos no combate às drogas e na segurança das famílias atendidas nos empreendimentos.
“Essas casas, com essa estrutura, afastam dos jovens a possibilidade de se envolverem com esse tipo de coisa, que sabemos que muda a trajetória de uma vida para um caminho que não gostaríamos de ver nossas crianças seguindo”, disse o ministro. "Vocês vão passar a ter um bom ambiente para educar os filhos, que vai evitar que eles possam seguir o caminho das drogas", completou.
A dona de casa Cris Lídia Campos, 42 anos (
foto à esquerda
), foi uma das contempladas com a nova moradia. Ela comemorou o fato de ter deixado o antigo bairro, onde morou por 23 anos, para um local com mais segurança para os filhos, de 21 e 22 anos. “Vai ser muito bom para meus filhos sair de onde morávamos, que é uma área de risco. Vai ser um ambiente bem melhor", comentou.