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Doze açudes construídos pelo DNOCS sangram no Ceará
As expectativas da equipe de monitoramento da CEST-CE, quanto à sangria dos açudes Forquilha, no município homônimo, do açude Gomes, em Quixabinha e do açude Quixeramobim, na cidade de mesmo nome, foram confirmadas no início do mês de março, totalizando, no momento, 12 reservatórios construídos, monitorados e administrados pelo DNOCS que atingiram a sua capacidade máxima no Ceará.
Segundo o engenheiro agrônomo Luiz Paulino Figueiredo, o açude Forquilha, na bacia do Acaraú, com uma capacidade máxima de 50.132.000 m³, tem uma importância vital para o município, pois além das finalidades de abastecimento humano e dessedentação animal, é fonte de suprimento hídrico para o Perímetro Irrigado de Forquilha, com uma área irrigada em operação de 141 ha. A sangria desse açude assume importância maior, face do mesmo ser de difícil recarga, em razão das inúmeras barragens construídas à sua montante. Ele atingiu sua capacidade total nos anos de 1978, 1985,1986, 1988, 1989, 1996 e 2009 e, agora, em 2011 com uma lâmina de 10cm de sangria.
O açude Gomes, na sub-bacia do Salgado, com uma capacidade máxima de apenas 2.350.000 m³, pereniza um trecho de 12 km, possibilitando o consumo humano e a dessedentação animal, além de auxiliar no suporte hídrico do Perímetro Irrigado de Quixabinha. Ele está com uma lâmina de sangria de 4,0 cm. Já o Quixeramobim está sangrando com uma lâmina de 14 cm. A sua sangria vai contribuir para o aumento de volume do açude Banabuiú que tem capacidade total de 1 bilhão e 600 milhões de metros cúbicos de água.