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Diretor do Denatran participa de congresso internacional sobre segurança e tecnologia na ONU
Como parte da agenda do Maio Amarelo, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Maurício Alves, foi até a Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), para participar do congresso internacional “The use of technology to promote road safety: brazilian experience”, organizado pelo Instituto de Tecnologia para o Trânsito Seguro (ITTS), nesta sexta-feira (27).
O evento foi criado com o objetivo de ressaltar a Lei 13.103/16, que versa sobre a obrigatoriedade do exame toxicológico para condutores com habilitação nas categorias C, D e E, mostrando resultados positivos com relação à queda do número de acidentes, feridos e mortos nas vias e rodovias brasileiras, ao longo de 24 meses de vigência da lei.
Na ocasião, o diretor falou sobre a importância da tecnologia na conquista de um trânsito mais seguro, ressaltando o processo de realização do exame toxicológico para renovação/obtenção de habilitação nas categorias C, D e E, além do alto percentual de casos negativos nos exames. “Em 2017, primeiro ano de vigor da lei, 97,81% dos exames realizados deram o resultado negativo para o uso de substâncias químicas pelos condutores. Já em 2018, esse número foi de 97,89%, uma discreta subida, mas que manteve uma boa média para a segurança dos condutores brasileiros.”
De acordo com a ONU, o Brasil é o quinto país mais violento no trânsito, com 234 mortes a cada 100 mil veículos, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Ainda segundo a organização, quando o assunto é acidentes envolvendo motocicletas, o Brasil é o segundo país com mais mortes, com cerca de sete casos de óbito para cada 100 mil habitantes, perdendo apenas para o Paraguai, que tem 7,5 mortes para cada 100 mil habitantes.
“Diante desses números, entendemos que ainda há muito trabalho para ser feito. Apresentar nossos resultados na ONU, diante de representantes do mundo inteiro, é mais do que trocar experiências, mas também receber sugestões de como tornar o nosso trânsito um ambiente mais seguro para todos os envolvidos”, afirmou o diretor.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades