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DENATRAN participa de audiência sobre oferta de veículos adaptados para treinamento de pessoas com deficiência
O coordenador de Educação para o Trânsito do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), do Ministério das Cidades, Francisco Garonce, ao participar da audiência pública sobre “A oferta de veículo adaptado para o treinamento de pessoas com deficiência, pelos Centros de Formação de Condutores”, disse que o assunto é uma das preocupações do órgão e que será tema de debate no programa de formação de condutores, em processo de reestruturação.
Garonce esteve na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (10). “Certamente, nos próximos meses, esse assunto [veículos adaptados] será bastante discutido. Vamos levá-lo a todas as regiões para promover audiências públicas, nas quais apresentaremos as razões de mudança de diversos parâmetros no processo de formação de condutores”, adiantou.
Segundo o coordenador do DENATRAN, já existem Centros de Formação em todos os estados que oferecem veículos adaptados. Mas, em virtude desse número tão grande de adaptações, a meta é estabelecer de forma clara, por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que se a adaptação que for extremamente específica, permitirá que aquele candidato à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), faça o seu treinamento no seu veículo adaptado.
Neste sentido, Garonce destacou que instrutores e examinadores sejam preparados lidar com essa diversidade. “Isso fará parte do novo processo de formação, a atenção especial às pessoas com deficiência. Porque para eles o sistema deve preparar todo o arcabouço que suporte à formação da pessoa com deficiência ser também um condutor preparado para lidar com o trânsito”, completou.
Ainda de acordo com ele, tal formação deve permitir que aquele candidato saia do processo com a mesma qualidade de condutor que qualquer outro. “E, dentro desse processo, tendo em vista o número imenso de adaptações que podem acontecer, que elas devam ser feitas para atender às especificidades de cada indivíduo que possuem necessidades diferenciadas”, concluiu.