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“Demanda Futura por Moradias: Demografia, Habitação e Mercado” traz novo olhar para o futuro da questão habitacional no Brasil
Desenvolvido pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com a Secretaria Nacional de Habitação (SNH), do Ministério das Cidades, o livro “Demanda Futura por Moradias: Demografia, Habitação e Mercado”, lançado este mês, remete a um novo olhar para o futuro da questão habitacional no Brasil.
A ênfase é para a necessidade de formação de domicílios para atender à dinâmica demográfica dos próximos 22 anos. Neste sentido, as 342 páginas da publicação, disponível em versão digital e impressa, trazem um estudo detalhado a sobre moradia.
“Estamos vivendo mais e tendo menos filhos. As mulheres são cada vez mais chefes de família. Essas transformações se refletem nas ações de Previdência, saúde, educação, valores e, no caso, dessa importante publicação, na política habitacional”, compara o ministro das Cidades, Alexandre Baldy.
Segundo ele, “o Brasil ainda precisa construir cerca de 30 milhões de moradias para equacionar a demanda, uma exigência anual de quase um milhão de domicílios. Há diferenças regionais nas necessidades que precisam ser observadas.”
Para Baldy, “Demanda Futura por Moradias: Demografia, Habitação e Mercado” deve guiar as políticas públicas no setor e mesmo a maneira de como a área privada precisa se organizar daqui por diante para suprir as principais carências dos brasileiros em questão tão fundamental como o lugar onde irão morar.”
Futuro - Estudos demonstram que um Brasil bem diferente se projeta para o futuro na questão da moradia. Até 2040, haverá menor pressão por domicílios, menos pessoas morando sob o mesmo teto e mais cidadãos vivendo solitariamente.
Por outro lado, a própria residência vai se tornar cada vez mais os locais onde mais brasileiros irão trabalhar. Além disso, projeta-se também que a busca por aluguéis tenderá a crescer em relação à demanda por aquisição da casa própria.
O trabalho é também mais um esforço do Ministério das Cidades visando ampliar o conhecimento na área e que, com certeza, subsidiará a atualização do Plano Nacional de Habitação (PlanHab), além de servir de ferramenta de apoio aos estados e municípios nos planejamentos regionais e locais.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades