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Defesa Civil Nacional participa de simulação de emergência nas usinas nucleares em Angra dos Reis (RJ)
Foto: MDR
Brasília-DF – O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), participou, nesta quarta-feira (21), de um exercício de simulação de emergência nas usinas nucleares 1 e 2 de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O teste parcial mesclou atividades de resposta a causas naturais e outras relacionadas a situações de segurança física.
O exercício projetou uma falta de fornecimento de energia na Usina de Angra 1, ocasionado por fortes chuvas no município, e, posteriormente, problemas em barramentos. Outra situação verificada foi uma invasão na usina nuclear. O objetivo foi avaliar a eficácia da estrutura de resposta e procedimentos do Plano de Emergência Externo. Em um dos testes, um funcionário de acesso irrestrito implementou uma bomba na sala de baterias e iniciou uma transmissão ao vivo, de dentro da usina, com exigências.
De acordo com o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, a atividade segue recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de reduzir danos caso ocorra um acidente. “É uma preparação para o caso de algum desastre. Com isso, todos os órgãos envolvidos já têm conhecimento do que fazer, de quando fazer e como proceder para que não ocorram imprevistos”, explicou.
No exercício parcial, que ocorre a cada dois anos, não há simulação de evacuação de áreas vizinhas à central nuclear, ao contrário do geral, realizado nos anos ímpares. Embora não haja movimentação externa, no simulado parcial também são ativados os centros de emergência, de forma a avaliar a capacidade de comando, coordenação e controle entre as organizações envolvidas.
Além da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do MDR, com representantes do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), que participaram de forma on-line, de Brasília, integrantes da Polícia Federal e dos ministérios da Saúde, de Minas e Energia e de Ciência, Tecnologia e Inovação, entre outros, também integraram a simulação, que contou com mais de 60 instituições federais, estaduais e municipais.