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Defesa Civil Nacional participa de reunião sobre redução de riscos de desastres do Mercosul
Países vão criar plataforma para troca de experiências; em 2015, o Brasil assume Presidência da reunião
Países do Mercosul vão estabelecer uma plataforma virtual de intercâmbio de informações, de experiências e de boas práticas sobre a redução de riscos de desastres. Esse foi um dos resultados da 11ª Reunião Especializada de Redução de Riscos de Desastres Socionaturais, Defesa Civil, Proteção Civil e Assistência Humanitária do Mercosul (Rehu), realizada nos dias 11 e 12 de dezembro, em Buenos Aires (Argentina).
Participaram do encontro representantes do Brasil, da Argentina - que até o final desse ano exerce a Presidência da Rehu - e do Paraguai.
Uruguai, Venezuela e Bolívia também participam do grupo, mas não enviaram representantes.
Além da plataforma, os países presentes acordaram em montar um plano de ação para otimizar a agenda da Rehu e estudar possíveis protocolos para assistência humanitária que permitam melhorar a coordenação entre eles, envolvendo a aduana, imigração, Justiça e Ministério Público.
As delegações também assumiram a responsabilidade de melhorar os mecanismos de coordenação e cooperação sub-regionais sobre o tema para construir uma posição conjunta do Mercosul a ser apresentada na 3ª Cúpula Global Humanitária, em Istambul (Turquia), em 2016. Essa era uma demanda que havia sido expressa pelos países nas últimas reuniões, ocorridas em 2013.
Durante a reunião, o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, Adriano Pereira, informou sobre o funcionamento das defesas civis no Brasil, com troca de informações e cooperação entre as esferas nacional, estaduais e municipais. Ele também destacou a atuação transversal da secretaria e do apoio de entidades públicas e sociedade civil, e falou sobre desafios, como a necessidade de agilizar procedimentos como contratações de obras e serviços.
O atual presidente da Rehu, o embaixador argentino Gabriel Ive, disse que a reunião, criada em 2009, tem condições de dar um salto, e destacou a troca permanente de experiência entre os países membros e as iniciativas que permitem facilitar a gestão de riscos e a assistência humanitária.
A partir de janeiro de 2015, o Brasil assume a Presidência da Rehu. No Brasil, a coordenação é compartilhada entre o secretário Adriano Pereira Júnior e o coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério das Relações Exteriores, ministro Milton Rondó Filho.