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Defesa Civil nacional discute redução de riscos de desastres nas Américas
Objetivo é definir um plano de ações integradas visando metas como a redução da mortalidade e de perdas econômicas
O Ministério da Integração Nacional participa da primeira reunião de autoridades a discutir a construção de um plano de ação e a implementação do Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030 nas Américas. A ideia é debater ações integradas e metas globais, dentre elas a de redução da mortalidade, do número de pessoas afetadas, das perdas econômicas, dos danos à infraestrutura crítica e da interrupção de serviços básicos em casos de desastres.
O objetivo do encontro, que acontece nesta quarta (8) e quinta-feira (9), no Paraguai, é estabelecer prioridades para uma agenda de ação regional, com a finalidade de reduzir os riscos de desastres e aperfeiçoar os modelos de resposta e recuperação de áreas atingidas. O Marco de Sendai é um compromisso assinado por 185 países membros da Organização das Nações Unidas, durante conferência mundial no Japão, em março do ano passado.
Ainda no Paraguai, o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira, também representará a Pasta na Reunião de Ministros e Altas Autoridades para Gestão Integral de Riscos de Desastres no Âmbito do Mercosul. O evento será realizado na sexta-feira (10).
O objetivo maior dos dois encontros é debater a prevenção de desastres e a redução dos danos, por meio da implementação de políticas que definam medidas econômicas, estruturais, sociais, de saúde, educacionais, ambientais e tecnológicas.
"A intenção é ampliar a cooperação internacional entre os países para aumentar a disponibilidade e o acesso a sistemas de alerta e informações sobre riscos de desastres, além da troca de experiências exitosas, o que favorecerá a atuação da Defesa Civil de cada país", afirma o secretário Adriano Pereira.
Políticas e boas práticas
Instituído para complementar as ações e capacidades nacionais de enfrentamento aos desastres, o Marco de Sendai 2015-2030 visa orientar a gestão de risco em todos os níveis, nos âmbitos intra e intersetoriais. "Ele substitui o Marco de Hyogo, com a finalidade de avançar nas políticas e boas práticas aplicadas em casos de desastres. O objetivo é tornar as cidades mais resilientes e preparadas, de forma que os impactos sejam reduzidos", acrescenta Adriano Pereira.