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Com apoio do MDR, produtores criam o Polo de Agricultura Irrigada do Oeste da Bahia
Empreendimento é parte da Política Nacional de Irrigação, desenvolvida pelo Governo Federal, e abrange 190 mil hectares em 17 municípios da região
Brasília-DF, 27/9/2019 - O Polo de Irrigação do Oeste da Bahia foi instituído nesta quinta-feira (26), após uma oficina que tratou da definição da área de abrangência e selecionou uma carteira de projetos para o empreendimento conjunto. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano (SDRU), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). No total, são 190 mil hectares de área irrigada, tendo como destaque a produção de algodão, soja, milho, banana, limão e cacau.
O Polo vai integrar produtores de 17 municípios: Barra, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Cocos, Coribe, Correntina, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Riachão das Neves, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, São Desidério, São Félix do Coribe e Serra do Ramalho.
A iniciativa ‘Polos de Agricultura Irrigada’ é uma estratégia do MDR, desenvolvida por meio da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano. O objetivo é alavancar a agricultura irrigada a partir de um trabalho conjunto entre as organizações de irrigantes e as diversas esferas de governo. A premissa de ação é o planejamento setorial e territorial de regiões irrigadas no País, aliando as demandas dos produtores rurais com as parcerias e políticas públicas de governo.
O reconhecimento dos Polos por parte do Governo Federal legitima e oficializa a necessidade dos produtores em desenvolver a área irrigada na região de abrangência da iniciativa. Os critérios para a escolha das localidades atendidas pelo projeto do MDR e a metodologia empregada para o planejamento das ações estão contidas na Portaria nº 1.082 , de abril deste ano.
Em operação
Os polos integram a Política Nacional de Irrigação e estão sendo instalados em regiões do Brasil que se destacam pela grande concentração de setores produtivos e áreas de irrigação privada, com ações de políticas públicas estruturantes. Atualmente, cerca de 97% da agricultura irrigada do País é feita em áreas privadas.
Além do polo baiano, três outros centros já estão em operação: o Polo de Agricultura Irrigada da Bacia do Rio Santa Maria, no Rio Grande do Sul; o Polo de Irrigação Sustentável do Vale do Araguaia e o Polo de Polo de Agricultura Irrigada do Planalto Central de Goiás, ambos em Goiás.
O primeiro alcança cerca de 120 mil hectares nos municípios de Cacequi, Lavras do Sul, Dom Pedrito, Rosário do Sul, São Gabriel e Santana do Livramento. O segundo integra mais de 100 mil hectares das cidades de Britânia, Jussara, Santa Fé e Montes Claros de Goiás. O último abrange 120 mil hectares espalhados por Alexânia, Cabeceiras de Goiás, Campo Alegre, Catalão, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Ipameri, Luziânia, Silvânia, Vianópolis e Vila Boa.
Até o fim do ano, há a previsão de que os Polos de Minas Gerais e de Sorriso (Mato Grosso) também estejam funcionando.
Política Nacional de Irrigação
Instituída pela Lei nº 12.787/2013, a Política Nacional de Irrigação tem como objetivo organizar o marco legal para a gestão de projetos de irrigação, sendo sua principal diretriz a indução à eficiência no uso de recursos hídricos para o setor. Além disso, reforça estratégias para o desenvolvimento da agricultura irrigada, visando ao aumento da produtividade, de forma sustentável, e a redução de riscos climáticos para a agropecuária e a importância das parcerias entre os setores público e privado para ampliar a área irrigada no País.
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