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Chuvas: Integração Nacional se compromete em atender Mato Grosso do Sul
Durante a reunião que manteve com o governador André Puccinelli e quinze prefeitos de municípios que tiveram prejuízos com excesso de chuvas, quer seja por enchentes, problemas infraestruturais ou perda de lavoura, o ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra afirmou que, "por determinação expressa da presidente Dilma Roussef", veio a Mato Grosso do Sul verificar a situação das regiões prejudicadas pelas chuvas em excesso. "A presidente está solidária com a situação da qual tomou conhecimento", afirmou
Após explanação feita de maneira sucinta pelo governador, no sentido de informar o ministro a respeito da que vem ocorrendo em áreas que não foram sobrevoadas, Fernando Bezerra assegurou aos prefeitos, bem como a representantes da Famasul - Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul presentes à reunião, que todo o esforço será feito pelo Ministério da Integração Nacional no sentido de agilizar a liberação de recursos que possam atender emergencialmente prefeituras prejudicadas.
Em relação aos produtores rurais que tiveram perdas, o ministro disse - após ter ouvido relato feito pelo senador Waldemir Moka - que fará gestões junto ao Conselho Monetário Nacional e ao Banco do Brasil como forma de encaminhar as possibilidades de renegociação de dívida de maneira célere, possivelmente num prazo de 30 dias, evitando assim que os produtores se inviabilizem e se tornem inadimplentes.
O ministro, entretanto, procurou ser realista. "Não podemos fazer promessas que depois não tenhamos condições de cumprir", afirmou. Disse que a verba emergencial está garantida e que não haverá demora em sua liberação, apesar de ter afirmado que o dinheiro existente para o atendimento da Defesa Civil é insuficiente para atender as necessidades de todo o país.
Se dirigindo aos prefeitos, Bezerra disse que o ministério está fazendo "uma triagem apurada da situação de cada um para ver a real necessidade e a possibilidade de ajuda. Vamos ver o que é possível atender". Para ele, a prioridade são os municípios que estiveram em emergência no ano passado, não tiveram a verba liberada e voltaram a passar por dificuldades.