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Cartão Reforma é apresentado no Pará
Ministro Helder Barbalho representou o Governo Federal em capacitação para gestores municipais. Um total de R$ 36,7 milhões será destinado a famílias paraenses de baixa renda
Com R$ 36,7 milhões destinados para este ano ao Pará, o Programa Cartão Reforma foi apresentado nesta quinta-feira (5), em Belém. O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, representou o Governo Federal no evento, que reuniu prefeitos e gestores municipais de todo o estado. Os números em 2018 prometem ser bastante favoráveis para o Pará. Isto porque, no ano passado, apenas cinco cidades aderiram ao programa em um investimento total de R$ 4,2 milhões.
Os municípios têm agora até o dia 11 de maio para se cadastrar no programa voltado a famílias de baixa renda que queiram reformar seus domicílios. A expectativa do Ministério das Cidades, que comanda o programa, é que mais de seis mil famílias sejam beneficiadas no estado.
Com o Cartão Reforma, os beneficiários poderão fazer obras de esgotamento sanitário, construção do primeiro banheiro ou do quarto nas casas, reformas de telhado, instalações elétricas e pintura, dentre outros serviços. No ano passado, os cinco municípios paraenses que participaram do programa foram Barcarena, Concórdia do Pará, Nova Ipixuna e São Miguel do Guamá. Os projetos totalizaram R$ 4,2 milhões e beneficiaram cerca de 840 grupos familiares.
Como funciona
Após receber os planos de trabalho, o Ministério das Cidades vai selecionar os municípios participantes. Depois da escolha, as prefeituras devem cadastrar os interessados e visitar os imóveis, para conferir as carências comunicadas pelas famílias.
Elas recebem então uma unidade do Cartão Reforma, que tem um valor entre cerca de R$ 2 mil e R$ 9 mil para a aquisição de materiais de construção. A quantia depende do perfil de cada participante - pessoas com menor renda, portadores de necessidades especiais e idosos, por exemplo, têm prioridade.
Parte dos recursos oferecidos pelo Governo Federal às prefeituras será usada na assistência técnica das obras. Os municípios poderão contratar profissionais da construção civil, como arquitetos, engenheiros, técnicos em edificações e mestre de obras para garantir que o trabalho nas residências seja feito de forma adequada.