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Autorizado o início das obras do Metrô de Fortaleza
O Ministro das Cidades, Alexandre Baldy, participou da cerimônia de assinatura da ordem de serviço da construção da Linha Leste do metrô de Fortaleza (CE), nesta quarta-feira (7). O empreendimento, que compõe a construção de 7,7 quilômetros de trilhos e cinco estações, foi dividido em duas etapas. O Trecho 1 conta com investimento de R$ 2,12 bilhões. Também estiveram presentes, o governador do Ceará, Camilo Santana, e o presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira.
Do total de investimento da obra, R$ 1,67 bilhão é de repasse do Governo Federal, por meio do Orçamento Geral da União (OGU) e financiamento. O ministro Alexandre Baldy ressaltou o aporte financeiro: “Viemos reafirmar aquilo que já fizemos contratualmente. Em meio a uma crise fiscal que passam vários estados brasileiros, temos a alegria de contar com uma união da prefeitura, do Governo Federal e do Congresso Nacional para concluir uma obra tão importante para a mobilidade da capital do estado do Ceará. Muitas cidades desejariam ter um projeto igual ao que Fortaleza está recebendo.”
A expectativa é de que a construção seja concluída em quatro anos, permitindo ao metrô a capacidade de transportar 150 mil fortalezenses por dia.
“É um momento onde a população de Fortaleza precisa trabalhar. Uma obra desse porte, que consome R$ 2,12 bilhões em investimento, além de promover qualidade de vida e um bom serviço de mobilidade à população, também gera emprego e renda para o município. Cada quilômetro de trilhos construído deve ser celebrado, dado os desafios que a mobilidade urbana no Brasil enfrenta”, destacou Baldy.
O governador Camilo Santana afirmou que pretende acelerar o andamento da construção, sem interrupções. "Vamos ter aqui o melhor sistema metroviário integrado de uma capital do Nordeste brasileiro. Se conseguirmos perfurar 10 metros por dia, em menos de dois anos conseguiremos fazer toda a perfuração do túnel. São 28 metros. Então, não vai ter interferência nenhuma", disse.
As obras foram contratadas em 2014, mas sofreram uma paralisação em 2015, por conta de litígio com as empresas envolvidas na construção. Em 2017, um estudo do Ministério das Cidades viabilizou a retomada, mediante reprogramação de contrato com o executivo estadual.