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Alexandre Baldy: “Votar a favor da reforma da Previdência é votar a favor da redução das desigualdades sociais no nosso país”
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, considera fundamental a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287, que trata da reforma da Previdência.
“Enquanto governo, hoje não há outro propósito, senão votar a reforma. Estamos imbuídos para a aprovação do texto”, afirma.
Baldy defende a implementação de agendas propositivas para a recuperação econômica. E destaca: “O presidente Michel Temer tem sido, sem dúvida, um grande promotor dessa agenda de reconstrução do país.”
Na avaliação do ministro das Cidades, a PEC, em tramitação na Câmara dos Deputados, corrobora a redução das desigualdades sociais e garante um sistema mais equânime aos brasileiros. “Não se trata de retirar direitos. Ao contrário, visa à promoção da igualdade”, reitera.
Segundo o ministro das Cidades, o que se propõe, são regras semelhantes, respeitando o teto constitucional de R$ 5.645,80, que contempla a maior parcela dos cidadãos.
“A reforma atinge aqueles que são privilegiados, que se aposentam ganhando muito, com um tempo de trabalho muito menor do que um trabalhador inserido no Regime Geral”, compara.
Para Baldy, não votar a favor da reforma da Previdência é continuar colocando em risco o fluxo dos investimentos no país. “Essa é a nossa maior despesa, compromete mais de 50% do orçamento federal”, explica.
Déficit - Dados divulgados pela Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, em janeiro deste ano, mostraram que em 2017, a Previdência Social registrou um déficit nominal de R$ 182,4 bilhões. Houve um crescimento de 21,8% em relação a 2016, considerado o maior déficit desde 1995.
“O fato é que temos um cenário de contas públicas afetadas. Se não conseguirmos ajudar a diminuir esse desequilíbrio do sistema previdenciário, os que contribuem atualmente correm sério risco de não receberem as suas aposentadorias amanhã”, prossegue o ministro das Cidades.
Alexandre Baldy acredita que a reforma vai ajudar a reduzir as desigualdades. “Temos 3,5 milhões de desempregados. Homens e mulheres que sonham com a casa própria, que querem morar bem, com qualidade de vida. O Brasil empobreceu dado à irresponsabilidade cometida no passado”, observa.
“Precisamos oferecer aos brasileiros e brasileiras melhores oportunidades de trabalho, condições dignas de moradia, saúde e educação. A economia permeia o social: geração de emprego e renda”, conclui.