Notícias
Ministro Aguinaldo diz que obras em mobilidade urbana da Copa serão um legado para o Brasil
Pela manhã, o ministro acompanhado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, vistoriou as obras do Terminal de Integração Cosme Damião, em Camaragibe. O terminal de ônibus é integrado com a estação de metrô Cosme e Damião e será a porta de entrada da Arena Pernambuco, fazendo conexão com o metrô e o BRT do Corredor Caxangá- Leste/Oeste. No local, será construída uma estação de embarque e desembarque, com quatro escadas rolantes. "Estamos trabalhando em cidades acima de 250 mil habitantes, onde há problema de mobilidade urbana justamente para planejar o futuro. Tendo investimentos as cidades irão evitar os sofrimentos dos grandes centros", afirmou o ministro.
O ministro das Cidades também sobrevoou a capital pernambucana para ter uma dimensão das obras do Corredor Caxangá, que será a principal via de acesso do transporte público por ônibus à Arena Pernambucana. O corredor ligará a parte central do Recife ao BRT Ramal Cidade da Copa, o trecho mais importante para a funcionalidade do empreendimento como um todo.
As instalações da arena contam com um conjunto de obras que serão entregues acompanhadas de corredores exclusivos de ônibus (BRT), Veículo Leve sobre Trilho (VLT), além da expansão do metrô. "São obras que vão seguir uma lógica, inclusive de interligação de todos esses modais de VLT, BRT e transporte fluvial. Assim a cidade tem uma resposta de infraestrutura na área de mobilidade urbana", destacou Aguinaldo Ribeiro.
De acordo com o ministro, as obras passam por entraves naturais como toda obra, mas estarão prontas antes da Copa. "Nós estamos fazendo uma avaliação em cada estado, vendo qual é a necessidade de avançarmos nesse calendário de obras", afirmou.
O governador de Pernambuco disse que as obras de mobilidade urbana serão um avanço para o transporte público do estado. "São obras necessárias à população. A gente vai dar um salto no padrão de qualidade do transporte público", garantiu.
Antes da vistoria nas obras de mobilidade urbana, o ministro Aguinaldo Ribeiro esteve com o governador na sede provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções.
Fortaleza - No período da tarde, o ministro se reuniu com o vice-governador do Ceará, Domingos Filho, e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, juntamente com a área técnica para também avaliar o andamento das obras de mobilidade na capital cearense.
Durante a reunião, o prefeito de Fortaleza detalhou ponto a ponto as obras do BRT, VLT e da Linha metroviária para a Copa. O prefeito ressaltou as obras do BRT Alberto Craveiro, que ligará o aeroporto ao estádio e encontra-se com 96,83% de execução concluída para o trecho que será utilizado no mundial de futebol. Na oportunidade também foi mencionado o BRT Paulino Rocha, que fará a ligação da BR-116 à Arena Castelão, e que, faltando apenas drenagens em alguns de seus trechos, estará em funcionamento antes dos jogos.
"Nesse primeiro momento, nós priorizamos as áreas de acesso ao estádio Castelão, aquelas que dizem respeito à organização do próprio jogo. Dessa maneira, contribuindo para acessibilidade, para uma chegada mais tranquila, mais fácil dos torcedores.", disse o prefeito.
Para Aguinaldo, a reunião serviu para ter uma melhor avaliação dos avanços das obras. O ministro destacou que o país sofreu um passivo em mobilidade urbana por ficar mais de 30 anos sem se investir na área e que hoje é uma das prioridade do governo, retomando investimentos em todo Brasil. "Recentemente estivemos aqui com a presidenta Dilma, com governador, prefeito, anunciando o maior contrato do Ceará, mais de R$ 2 bilhões de reais para a mobilidade urbana, ou seja nós estamos vendo a mobilidade dentro de um contexto de um planejamento urbano", disse Aguinaldo.
Segundo o ministro, investir em transporte público de qualidade é um investimento demorado e requer muito planejamento. "São obras de difícil execução, em função inclusive da sua complexidade não só pela engenharia civil, mas muito mais operacional, porque você tem que interditar algumas vias e isso já traz um transtorno para qualquer cidade, sem falar nas desapropriações", avaliou.