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Aguinaldo Ribeiro afirma em Campina Grande que a pretensão é construir 50 mil habitações na Paraíba
Aguinaldo Ribeiro disse, ainda, que o programa injeta recursos na economia local, com a compra dos tijolos, telhas e cimento, por exemplo, para construção das casas, e traz emprego e renda, com a contratação dos trabalhadores que vão erguer essa obra. "Ao estarem prontas essas unidades habitacionais, nós vamos ver a transformação na vida daquelas pessoas que mais precisam, tendo acesso a um sonho, que é o sonho da casa própria", disse.
O ministro ressaltou também que é preciso construir as unidades habitacionais em lugares com habitabilidade. "Esse programa também tem um conceito que estamos adotando em todo Brasil, que é a habitabilidade. O que quer dizer isso? É você morar, primeiro, em um lugar bom. Porque quem disse que casa pra pobre tem que ser ruim? Não, tem que ser boa! Só porque é faixa um não vamos fazer arrumadinho? Não, a presidenta é exigente. Ela exige de mim e eu vou exigir também. Em várias unidades, nós vemos o cuidado com que estão sendo feitas essas casas, casas boas de morar, com postos de saúde perto, escola, creche, e transporte", observou.
Também observou que é preciso deixar de lado diferenças partidárias para atender às necessidades da população e ter relações institucionais maduras. "Está na hora de nós termos um momento de respeito ao povo da Paraíba, com gestão acima de politicagem e de política barata. É por isso, que temos um desafio para o estado como um todo, de atingir 50 mil unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida", enfatizou.
Por fim, informou que a presidenta Dilma Rousseff anunciou o PAC Médias Cidades para mobilidade urbana e que o estado também será beneficiado.
O investimento em Campina Grande será de R$ 94,67 milhões, recursos a serem repassados do Ministério das Cidades para o Banco do Brasil, responsável pela contratação da construtora para execução da obra.
Contrato
As unidades habitacionais fazem parte dos loteamentos Raimundo Suassuna e Acácio Figueiredo, nos bairros Cidades e Três Irmãs, para beneficiar 7.792 pessoas com renda familiar de até R$1.6 mil. Serão 812 unidades em Raimundo Suassuna e 1.136 em Acácio Figueiredo.
Haverá casas de 35,87 m² e outras de 41.02 m² para portadores de necessidades especiais, com sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço. Serão 98 unidades habitacionais com banheiros adaptados para idosos, além de 59 adaptadas para portadores de necessidades especiais.
O projeto prevê obras de esgotamento sanitário, abastecimento de água, pavimentação, eletrificação, adutora, reservatório elevado, duas escolas e dois centros de saúde. No local também será implantada uma praça com quadra poliesportiva, equipamentos para prática esportiva e área de lazer. Estas obras serão da responsabilidade da prefeitura de Campina Grande.
A construção das unidades habitacionais integra a modalidade Empresa do programa MCMV, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Esta modalidade tem como característica o repasse de recursos do Ministério das Cidades diretamente para o fundo e a contratação da construtora pela instituição financeira. Além disso, atende exclusivamente famílias com renda mensal bruta de até R$ 1,6 mil.
A cerimônia foi no Museu Assis Chateaubriant, da Universidade Estadual da Paraíba, e contou com a presença do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, da diretora-presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular da Paraíba (Cehap), Emilia Correia Lima, e de representantes do Banco do Brasil.