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Água para Todos: mais de um milhão de pessoas beneficiadas no semiárido
Em plena execução, o programa já atende cerca de 350 mil famílias
O programa -Água para Todos' - um dos principais projetos do governo federal para universalizar o acesso à água - está em plena execução e já atende cerca de 350 mil famílias, o que corresponde a mais de um milhão de pessoas beneficiadas. O balanço foi apresentado na última sexta-feira (24), durante a reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Condel/Sudene), ocorrida em Maceió (AL).
O programa é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e leva água ao semiárido por meio de diferentes tecnologias, como cisternas, sistemas de abastecimento, pequenas barragens, barragens subterrâneas e poços.
"Levando água de qualidade às famílias nordestinas, o -Água para Todos' promove, sobretudo, a permanência dessas pessoas na região, mesmo nos períodos de estiagem mais intensa, como este que enfrentamos atualmente", afirmou, na ocasião, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
Com recursos da ordem de R$ 2,8 bilhões - dos quais R$ 1,1 bilhão já aplicados - a meta do governo federal é entregar 750 mil cisternas no semiárido até 2014. Atualmente, os estados da Bahia e do Ceará são os líderes no quantitativo de cisternas instaladas pelo projeto: mais de 89 mil e 85 mil, respectivamente.
Ainda no âmbito do programa, a implantação de outras tecnologias ultrapassa o número de 385 barragens subterrâneas, 2.500 poços, sete mil sistemas de abastecimento e três mil pequenos barreiros. Para o desenvolvimento das ações, a Integração Nacional conta com a parceria dos estados, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Durante o balanço, o secretário de Desenvolvimento Regional do ministério, Sérgio Castro, destacou que o -Água para Todos' veio para mudar a realidade das famílias do semiárido. "Com ele é possível receber água na porta de casa. Inclusive com a ressalva de que uma ferramenta não anula a outra. Ou seja, a construção das cisternas, por exemplo, não impossibilita a instalação dos sistemas ou dos barreiros na mesma região", afirmou. Segundo Castro, "são ferramentas complementares e que vão fortalecer o sistema hídrico voltado à população que mais precisa de água para o consumo".