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Ação interministerial vai reforçar o desenvolvimento produtivo no Nordeste
Governos e sociedade civil discutem estratégias para estimular inclusão produtiva. Rota do Mel será beneficiada
A associação entre arranjos produtivos locais, os territórios da cidadania e as rotas da integração - iniciativas do Governo Federal para estimular o desenvolvimento regional - ganhou mais elementos e contribuições com a realização de uma oficina de trabalho na capital pernambucana, nos dias 14 e 15 de abril. Sociedade civil e representantes das três esferas de governo reuniram-se para discutir estratégias que buscam promover a inclusão produtiva e a integração econômica na região Nordeste.
O debate foi coordenado por equipes dos ministérios da Integração Nacional (MI), do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Na oportunidade, técnicos e produtores trocaram impressões e ideias para aprimorar atividades locais. A oficina de trabalho já foi realizada também nas regiões Norte e Centro-Oeste.
De acordo com o diretor de gestão dos programas de Desenvolvimento Regional do MI, Amarildo Baesso, a ideia é que todos os estados do Nordeste, além do Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, sejam beneficiados com o incentivo a uma determinada atividade. O trabalho deverá ser iniciado com a Rota do Cordeiro, no Ceará, e com a Rota do Mel, no Piauí.
"As equipes, a partir de agora, vão verificar o que pode ser aperfeiçoado em cada um dos polos relacionados nessas rotas, para evitar sobreposições e garantir melhores resultados. Quando estivermos com um panorama mais completo, inclusive dos territórios que serão priorizados, cruzaremos todas as informações para elaborar um plano de ação", explicou o diretor.
Ações coletivas
As Rotas de Integração Nacional são redes interligadas de arranjos produtivos locais que buscam promover a inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade dos empreendimentos associados, a partir de ações coletivas e a da ação convergente das agências de fomento. A estratégia atua em conformidade com as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional.
As atividades devem ser de fácil entrada, com baixos custos iniciais de investimento e reduzido valor de custeio operacional. São priorizadas atividades de fácil multiplicação e assimilação técnica. Os beneficiários devem, prioritariamente, estar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).