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Ação do Ministério das Cidades em Copacabana conscientiza motoristas
“Com estas ações educativas, o Ministério das Cidades possibilita aos condutores um treinamento e aprendizado com realidade virtual permitindo melhorar suas habilidades”, disse a Coordenadora Geral de Qualificação do fator Humano no Trânsito do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Cristina Hoffmann.
Ela conta que no Brasil a maior parte dos acidentes esta associada à imprudência creditada a uma cultura de escassa educação para os cidadãos.
O Simulador de Direção Veicular possibilitou aos visitantes uma realidade virtual do trânsito para aumentar a eficácia e a autoconfiança de futuros motoristas. O público experimentou o simulador em um trajeto três minutos e depois verificou os erros que cometeu, como exceder a velocidade permitida, não usar o cinto de segurança ou tirar as mãos do volante enquanto dirige.
O primeiro a testar o simulador foi o gerente comercial, Gleysson Amaral, 34 anos. Com carteira de habilitação há 10 anos, ele já sofreu a dor de um acidente. Durante uma viagem, Gleysson dormiu ao volante e perdeu o controle do carro. Nada grave, mas depois do susto ele acredita ser mais atencioso no trânsito. “Acho muito importante a veiculação da campanha por chamar a atenção e também por conscientizar as pessoas sobre os perigos do trânsito”, opinou. Durante o exercício no simulador, o gerente comercial apenas esqueceu de acionar os limpadores durante a chuva.
Já Edmundo Lins, 63 anos, é neuro psicólogo e aprovou a obrigatoriedade do Simulador de Direção Veicular nas autosescolas. “O equipamento é muito bom. A partir de seu uso o aluno pode aumentar a atenção e ativar a memória”. Ele aproveitou para parabenizar sobre as campanhas publicitárias do Parada veiculadas em todo país. “As campanhas são ótimas, principalmente para conscientizar os adolescentes”, opinou Edmundo Lins.
Durante o dia, os instrutores do equipamento simularam situações reais, como chuva, neblina, falar e enviar mensagem no telefone celular.
Rose Maria da Cruz, 32 anos, aceitou o desafio de dirigir ao mesmo tempo em que falava e enviava mensagem no celular. No primeiro teste, ela não cometeu nenhum erro grave. No segundo, ao falar e enviar mensagens no celular ela perdeu algumas das percepções básicas para um motorista. “Excedi a velocidade permitida três vezes, não fiquei com as mãos no volante e ainda errei as marchas. Com o teste pude perceber o quando ficamos vulneráveis nestas situações”, disse.
Outro visitante a apoiar a ação foi o engenheiro de tráfego, Eloir de Oliveira, 53 anos. Segundo ele, quanto mais cedo preparar bons condutores e torná-los mais seguros o número de acidentes irá diminuir. “O simulador trás pontos muito interessantes para o treinamento de um bom motorista, um deles é a criação de ambientes reais e a adversidade de tempo”.
Os números mais recentes revelam que morrem nas ruas e estradas brasileiras cerca de 42 mil pessoas, por ano. A frota atual é de 73 milhões de veículos, mas cerca de 3,5 milhões de novos carros circulam pelas ruas e rodovias do país, a cada ano.
Assessoria de Comunicação Social do Ministério das Cidades