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MINURVI debate soluções para a construção de casas mais ecológicas e urbanização mais sustentável
Foto: Zack Stencil
Belém (PA) - A 33ª Assembleia Geral do Fórum de Ministros e Altas Autoridades em Habitação e Desenvolvimento Urbano da América Latina e do Caribe (MINURVI) iniciou seu segundo dia de programação nesta sexta-feira (13) com a mesa-redonda temática “O papel da habitação no enfrentamento dos desafios climáticos.”
O ministro das Cidades e presidente do MINURVI, Jader Filho, iniciou os trabalhos destacando que o Governo Federal brasileiro tem, entre suas prioridades, a prevenção aos desastres, a transição energética e a adoção de cada vez mais políticas publicas associadas à questão da sustentabilidade.
“O Brasil está situado na questão da prevenção, que voltou a ser prioridade no governo do presidente Lula. São 2,5 bilhões de dólares investidos em contenção de encostas e drenagem. E esse trabalho segue sendo feito com a intenção de inserir o abastecimento de água nas áreas rurais como mais uma política de prevenção, visto que as secas que vivenciamos no Brasil neste ano só tendem a se intensificar cada vez mais”, apontou Jader Filho.
“Se não inserirmos a prevenção nos orçamentos nas três esferas, cada vez mais vamos ver episódios trágicos, que ceifam vidas, destroem cidades inteiras, geram custos elevadíssimos e resultam em prejuízos materiais e humanos que não podem ser reparados”, complementou o ministro.
A mesa, mediada por Emanuela Monteiro, especialista sênior em Desenvolvimento Urbano do Banco Mundial, também abordou as particularidades de cada país, tanto na questão das ações que são tomadas com o viés da sustentabilidade.
A delegação de Barbados, por meio do ministro de Habitação, Terras e Manutenção Dwight Sutherland, destacou que o país tem se preocupado cada vez mais com a construção de casas sustentáveis diante dos cenários climáticos globais e os desastres naturais que são constantes na região do Caribe, como furacões e terremotos.
“É uma preocupação nossa garantir a resiliência das construções habitacionais, comerciais e públicas diante de uma realidade mundial diversa, onde cada país tem enfrentado um problema relacionado as mudanças do clima diferente”, destacou.
As delegações do Equador, Chile e Honduras também reforçaram a ideia de que é necessário avaliar em bloco o contexto de cada país para trazer, coletivamente, diretrizes que possam nortear as ações que visam tornar as construções mais eficientes em questão de emissões, com obras de baixo carbono, materiais mais sustentáveis e que as localizações sejam mais adequadas para mitigar os impactos de fenômenos naturais como enxurradas, deslizamentos e ilhas de calor.
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
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