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Arte, cultura e gastronomia fecham o último dia do Festival Periferia Viva
A primeira edição do Festival Periferia Viva foi um sucesso. Foto: JD Vasconcelos/MCid
Brasília (DF) - Intervenções artísticas, culturais e gastronômicas embalaram a Torre de TV, em Brasília, na tarde e noite de quinta-feira (28), último dia do Festival Periferia Viva. O evento da Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, reuniu artistas, expositores, empreendedores e projetos gastronômicos periféricos como símbolo de celebração às vivências das comunidades de todo o país.
O ministro das Cidades, Jader Filho, acompanhado do secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, compareceu à festa para prestigiar as atrações. “É um dia de muita emoção. Hoje é a materialização clara de que a ideia da Secretaria Nacional de Periferias deu certo. Que a nossa cultura periférica seja cada dia mais forte”, discursou diante do público do Palco Quebrada.
No mesmo palco, a cantora paraense Gaby Amarantos e o rapper Criolo soltaram a voz, com os sucessos “Não Vou Te Deixar” e “Não Existe Amor em SP”.
A cena musical também foi representada por Atitude Feminina, Breguenaite, Batalha da Estrutural, Dexter, Gkali, Pagode da 27 e Flor Furacão.
Aninha e Ellen, que formam o grupo brasiliense Atitude Feminina há mais de 20 anos, comemoraram a diversidade do público e dos gêneros musicais do festival.
“Estamos lisonjeadas de participar de um evento gratuito, aberto ao público, para que toda a comunidade tenha acesso”, afirmou Ellen. “As nossas músicas são a realidade das comunidades do entorno do Distrito Federal. Então, é importante ter essa abertura cultural”, completou Aninha.
Intervenções artísticas e expositores que integram a economia criativa das periferias ficaram na Feira de Arte e Estética. O artista ceilandense Mákina de Rabisco, por exemplo, fez um grafite ao vivo para colorir o Espaço Rua.
Já entre os expositores, no Espaço Balaio, Cleiton Gonçalves, conhecido como “Àbíkú”, trouxe quadros em cerâmica com referências a religiões de matrizes africanas. Designer gráfico e professor de jiu-jitsu, Cleiton elogiou o evento promovido pelo Ministério das Cidades, mas afirmou que a valorização da cultura da periferia não pode parar por aí.
“As iniciativas devem ir além dos eventos. Precisa ser mais expansivo, para que abrigue todo mundo que está realmente na periferia. É bem importante dar visibilidade para essa galera, porque a gente não costuma ter espaço”, explicou.
O Espaço Cumbuca, uma área de alimentação composta por projetos periféricos gastronômicos, deu sabor ao Festival Periferia Viva. A culinária, que teve desde fast food até comida caseira, foi a cereja do bolo.
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
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