Notícias
Movimentos socias ganham voz no G20 Belém
Foto: Gabriel Oliveira
Belém (PA) - Representantes de movimentos sociais, povos originários e remanescentes integraram a mesa de debates Equidade em Ação: Acelerando Abordagens Inclusivas para Reduzir o Risco de Desastres, atividade do Grupo de Trabalho do G20, nesta quinta-feira, em Belém (PA).
A mesa, aberta pelo secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, teve a participação do ministro das Cidades, Jader Filho, e do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que coordenam o GT.
Jader Filho destacou a honra de, como paraense, estar recebendo o grupo. “Me sinto muito honrado pois o que estamos fazendo aqui é um marco histórico, ouvindo os movimentos, as pessoas que vivem essa realidade primeiro, que são atingidas primeiro. Eu tenho certeza de que conquistamos muito aqui e iremos avançar ainda mais na África do Sul”, disse.
O secretário Guilherme Simões recebeu uma carta de reivindicações lida por Igina Mota, do Mocambo - Movimento Afrodescendente do Pará, e enfatizou que a elaboração técnica necessita da participação ativa das pessoas que lutam para se proteger.
“Sem o envolvimento que quem vive e sente na pele as consequências não conseguiremos avançar. Temos de ouvi-los, ninguém vive em área de risco porque escolheu e é nossa obrigação, como gestão pública, trabalhar para que isso não seja mais realidade”, disse Simões.
Experiências - A mesa contou ainda com o Painel Interativo, com a apresentação de experiências e ações que estão sendo realizadas nas comunidades de acordo com as características dos seus territórios.
Do Brasil, o Plano Municipal de Redução de Risco em Bélem-PA. Também o “Trabalhando Juntos para Adaptar um Clima em Mudança: Inundações e Costa”, do Reino Unido e "Assistência mútua e evacuação rápida em caso de inundações com um plano comunitário de gestão de desastres " do Japão.
Ministério das Cidades - A Secretaria Nacional de Periferias já trabalha com práticas relacionadas às políticas públicas para integrar os pontos do GT como: Organização Comunitária (cozinhas solidárias, planos comunitários de redução de risco, prêmio periferia viva), Infraestrutura Resiliente e Reconstrução resiliente (Contenção de encosta e urbanização de favela) e Soluções Baseadas na Natureza.
Por meio do Novo PAC, no eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes, coordenado pelo Ministério das Cidades, o Brasil está destinando R$ 17 bilhões para prevenção de desastres, incluindo obras de contenção de encostas e drenagem.
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
Atendimento à Imprensa
Telefone: (61) 2034-4282
E-mail: imprensa@cidades.gov.br