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Goiânia recebe equipe da Secretaria Nacional de Periferias para implementação do Plano Municipal de Redução de Riscos
Representantes da Secretaria Nacional de Periferias e da Defesa Civil de Goiânia discutem estratégias do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) em evento de capacitação.
Goiânia (GO) – O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Periferias, em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (SGB) e a Prefeitura de Goiânia, deu início à elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) da capital goiana nesta terça-feira (29/10). A iniciativa visa desenvolver estratégias para prevenir e mitigar desastres hidrológicos e geológicos, ampliando a segurança da cidade e preparando as comunidades para enfrentar riscos ambientais. A previsão é que o estudo seja concluído até o final de 2025.
Na manhã de terça-feira, a reunião de abertura ocorreu no Paço Municipal, no Park Lozandes, e contou com a presença de representantes da Defesa Civil de Goiânia, da prefeitura, do Serviço Geológico do Brasil e da equipe técnica da Secretaria Nacional de Periferias. Durante o encontro, foram discutidas as etapas iniciais e as diretrizes para a execução do PMRR, que inclui o mapeamento detalhado das áreas de risco com a participação da comunidade e lideranças locais.
Além da reunião inicial, o cronograma de atividades se estende por dois dias, incluindo uma reunião com líderes comunitários às 19h, no Auditório Carlos Eurico, na Câmara Municipal, e uma mobilização na Escola Municipal Aristoclides Teixeira, no Setor Jardim Pompéia, na manhã de 30 de outubro. Essas ações visam engajar a comunidade no processo de prevenção de riscos.
O consultor técnico da Secretaria Nacional de Periferias, Luiz Belino, destacou a importância dessa parceria com a prefeitura de Goiânia na implementação do PMRR. “Nosso objetivo, com o apoio da Prefeitura e da população, é identificar em detalhe os setores que apresentam maiores riscos de deslizamentos e inundações, para que, em épocas de chuvas extremas, o município tenha suporte e capacidade de agir preventivamente”, explicou Belino.
Para o diretor do Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco da Secretaria Nacional de Periferias, Rodolfo Moura, a elaboração desses planos é essencial para a prevenção e mitigação de desastres. “Se tivéssemos mais planos de redução de risco em prática, o impacto dos desastres ocorridos em várias regiões do país poderia ter sido menor. Esse tipo de planejamento urbano e ambiental é fundamental para uma convivência ativa com o risco e para direcionar investimentos em infraestrutura de forma mais eficaz”, afirmou Moura.
Até o momento, o Ministério das Cidades está desenvolvendo 20 Planos Municipais de Redução de Risco em parceria com a Fiocruz e mais 10 com o SGB. Além de Goiânia, cidades como Paulista (PE), Teresina (PI) e Bento Gonçalves (RS) já foram beneficiadas, e outras seis cidades estão programadas para a elaboração de PMRRs: Rio Branco (AC), Maceió (AL), Fortaleza (CE), Blumenau (SC), Rio do Sul (SC) e Santa Cruz do Sul (RS). Essa série de ações é realizada por meio do Termo de Execução Descentralizada (TED), firmado com o SGB, totalizando um investimento de R$ 7,5 milhões.
A Secretaria Nacional de Periferias financia a criação dos planos municipais de redução de riscos, que envolvem o mapeamento das áreas críticas e a identificação dos riscos geológicos e de inundação. “A partir desse estudo, o PMRR constrói uma linha de medidas estruturais, como obras necessárias, e não estruturais que apoiam a organização dos serviços voltados à redução de riscos”, finalizou Belino.
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