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Minha Casa, Minha vida pretende ampliar o número de habitações
Brasília (DF) - O ministro das Cidades, Jader Filho, concedeu uma entrevista para o programa A Voz do Brasil da Empresa Brasileira de Comunicação quando fez um balanço do programa Minha Casa, Minha Vida e projetou um aumento do número de novas habitações a partir das mudanças no programa que visam ampliar o número de beneficiados e o crescimento de recursos. Ele lembrou que quando assumiu o ministério existiam 87 mil unidades habitacionais paralisadas. “A primeira medida foi buscarmos finalizar essas unidades para entregar as pessoas que querem realizar o sonho da casa própria”. Depois de entender qual era o problema de cada um desses condomínios, o ministro relata que foram retomadas mais de 30 mil unidades habitacionais. “Até o final do ano queremos finalizar mais 30 mil e com isso chegamos a 60.000 unidades habitacionais retomadas dessas 87 mil que estavam paralisadas”, argumenta Jader Filho.
Um dos programas para acelerar a entrega de unidades habitacionais é o “Bota para Andar”, lançado ontem (14/8) no Rio de Janeiro e que deve ser estendido para outras unidades da federação. É uma parceria do Ministério das Cidades com bancos públicos, municípios e Estados para destravar obras.
Segundo o ministro das Cidades, a habitação de interesse social não era prioridade nos últimos anos. Com o retorno do Minha Casa Minha Vida essa política pública “voltou a acontecer num país que precisa de casas”. Segundo a Fundação João Pinheiro, em 2019 o déficit habitacional no país era de 6 milhões de unidades habitacionais. “Como você pode imaginar um país com 6 milhões de famílias precisando ter uma casa, que o governo simplesmente não faça o atendimento as famílias de baixa renda”, aponta.
O governo decidiu também modificar algumas regras do programa Minha Casa, Minha Vida, como as mudanças nas faixas 1 e 2 do programa. A faixa um passa de R$ 2.640 para R$ 2.850. O rural passa de R$31.680 para R$ 40.000 anuais. Com estas alterações o programa vai trazer um número maior de famílias para dentro do programa. Na faixa dois o valor passa de R$ 2.850 para R$ 4.700 no urbano.
O FGTS vai aumentar em 22 bilhões os valores a serem financiados pelo programa: “Esses recursos vão ser usados em todas as faixas, para responder a essa demanda do Minha Casa, Minha Vida. Temos batido recorde atrás de recorde e com esse financiamento poderemos realizar o sonho de mais famílias atendidas. Além de gerar emprego e renda”. O ministro também falou do setor da construção civil que tem gerado milhões de empregos.
Em 2023, o Minha Casa, Minha Vida financiou 491.000 unidades “é um recorde histórico”, afirma. “E esse ano a gente tem uma ambição ainda maior de financiar 600 mil unidades. Isso tudo se deve a todas essas alterações que foram feitas. Nós queremos alcançar a meta de 2 milhões de unidades habitacionais até 2026 sendo um milhão e meio de financiamento mais 500 mil unidades habitacionais subsidiadas a partir do orçamento Geral da União.
“Então a gente precisa recuperar o tempo perdido”, finaliza. Jader Filho acredita que com o trabalho e apoio de outros Ministérios e da Caixa o programa vai superar essa meta de dois milhões de unidades habitacionais até 2026.
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
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