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MCMV já contratou cerca de 700 mil moradias pelo FGTS desde a retomada do programa habitacional
São Paulo (SP) - A relevância da retomada e dos aprimoramentos do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e do Novo PAC para gerar emprego e renda, movimentar a economia e impulsionar os setores da construção e imobiliário foram os destaques da participação do ministro das Cidades, Jader Filho, no “Talk Show: Projetos que impulsionam o setor” no Summit Abrainc 2024, nesta terça-feira (04), em São Paulo (SP).
“Em maio de 2024, já batemos cerca de 700 mil unidades habitacionais por meio do FGTS após a retomada do MCMV. Avançamos e vamos superar a meta dada pelo presidente Lula bem antes do previsto”, afirmou o ministro Jader Filho ao mencionar a expectativa de contratar 2 milhões de moradias até 2026. A meta foi anunciada pelo Governo Federal em fevereiro de 2023 quando o programa MCMV foi relançado.
Em um bate-papo com a jornalista Thaís Herédia e o presidente da Abrainc, Luiz França, Jader Filho reiterou que os números de investimentos do MCMV e do PAC já demonstraram um cenário positivo que será mantido ao longo de 2024.
“Não é só o sonho da casa própria. É economia, emprego, renda e movimento para o País. Não faltarão recursos. Já alcançamos a menor taxa de juros do FGTS. Entendemos que imóveis usados são uma preocupação do setor. Estamos estudando alternativas com a Casa Civil e a CAIXA para que não ocorra um desequilíbrio. Saber o que cada região precisa. Vamos unir experiências e conversar com os setores. Com subsídio do Governo Federal e apoio dos governos estaduais e municipais, vamos trazer cada vez mais famílias para o MCMV”, explicou.
PAC
De acordo com o ministro Jader Filho, a atuação do Ministério das Cidades tem como objetivo a consolidação de cidades mais resilientes com planejamento técnico, capacitação e uma governança alinhada entre Governo Federal, municípios e estados, além de ter a prevenção a desastres naturais como uma prioridade.
“Obras de infraestrutura passam o Brasil para outro patamar. São mais de R$ 45 bilhões no Novo PAC. Temos a preocupação de que os recursos sejam distribuídos igualmente de acordo com as necessidades reais. Os critérios e as avaliações do Ministério das Cidades são técnicas, justas e rápidas. Mas os projetos precisam ser apresentados. Temos estimulado e conversado com os entes para apresentação de projetos. Quem sabe o que é prioridade nos municípios são prefeitos, governadores, lideranças e comunidades locais”, garantiu o ministro.
Para concluir, Jader Filho observou que houve uma interrupção significativa nas iniciativas de prevenção de desastres, mas o governo atual, sob a liderança do presidente Lula, voltou a priorizar essas ações.
O PAC Prevenção a Desastres foi criado com investimentos de R$ 11,7 bilhões, o que inclui R$ 1,7 bilhão para contenção de encostas e R$ 4,8 bilhões para drenagem urbana. Além disso, o programa MCMV Calamidade foi lançado para atender famílias vítimas de desastres naturais, com mais de 5 mil casas já selecionadas.
“Eu asseguro que o recurso vai ultrapassar. Estamos com um olhar especial para as mudanças climáticas”, concluiu Jader Filho.
O presidente da Abrainc, Luiz França, agradeceu e parabenizou “a dedicação e o entendimento do Ministério das Cidades. Temos certeza de que tudo está sendo feito de forma técnica, inteligente e a favor do Brasil. Nós discutimos juntos. A abertura com diálogo é fundamental”.
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