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Governo Federal investe em política pública integrada em favelas
Brasília (DF) - O novo episódio do videocast “Me Conta, Brasil” contou com a participação do secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões e do secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do Ministério da Cultura, Henilton Menezes. Simões falou das políticas do Governo Federal para reduzir desigualdades sociais, melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento em comunidades. O foco é mostrar a potência das favelas por meio de programas dos dois ministérios como Periferia Viva, Caravana das Periferias, Rouanet nas Favelas e Territórios da Cultura.
Simões citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontam a existência de 11.403 favelas no Brasil, onde vivem cerca de 16 milhões de pessoas em mais de 6 milhões de casas. O instituto adotou a nova nomenclatura “Favelas e Comunidades Urbanas” substituindo o termo “aglomerados subnormais”, que era usado desde 1991.
“As desigualdades sociais nas periferias têm várias fontes. O objetivo é justamente integrar e levar um verdadeiro combo de políticas públicas”, destacou Guilherme Simões sobre o Periferia Viva. Ele explica que o programa se baseia na integração de obras de infraestrutura, como saneamento e melhoria habitacional, realizadas pelo Ministério das Cidades, com outras políticas e setores do governo, como o Ministério da Cultura. “É algo inédito na política pública urbana do país. Pela primeira vez o Governo Federal está investindo em política pública integrada em favelas”, afirma. O programa prevê investimentos do Novo PAC. Serão R$ 8 bilhões até 2026 para a retomada e conclusão de obras.
Por meio do programa “Caravanas das Periferias” o Governo Federal busca entender e atualizar a visão sobre as periferias e favelas ouvindo diretamente os moradores e a sociedade organizada que vive nessas comunidades. “A gente tem a oportunidade de construir a Caravana das Periferias para entender e realizar uma atualização da leitura sobre as periferias, das favelas, entendendo as necessidades. Não escondendo as carências, mas ressaltando as potencialidades”, afirmou o secretário Guilherme. Ele enfatiza que as pessoas nas periferias já estão construindo e realizando muitas iniciativas por conta própria, que podem servir como inspiração para a formulação de políticas. É o exemplo das Cozinhas Solidárias, que surgiram durante a pandemia, e serviram como um modelo de ação que o governo adotou como política pública em 2024.
Assista o videocast aqui.
*Com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom)
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