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Caravana das Periferias do Ministério das Cidades busca melhorar infraestrutura e qualidade de vida para 700 famílias em Sobradinho (DF)
Créditos: Vitor Araripe
Brasília (DF) – O Assentamento Dorothy Stang, localizado em Sobradinho (DF), será beneficiado com um investimento de R$ 2,5 milhões como parte do Plano de Ação Periferia Viva, coordenado pela Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, em parceria com o Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB).
O projeto visa melhorar a infraestrutura e promover o desenvolvimento socioeconômico de cerca de 700 famílias. O anúncio foi feito na última sexta-feira (06), durante a visita da Caravana das Periferias, liderada pelo Secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões.
A ação conta com o apoio de cinco universidades federais que integram as Residências em Assessorias Técnicas Multidisciplinares, garantindo a formação de recursos humanos qualificados para atuar junto às comunidades periféricas. Durante o evento, foi inaugurado o Posto Territorial, um ponto de apoio para ações de mobilização, participação e articulação entre a equipe técnica, o trabalho social, o poder público e a comunidade.
Segundo o Secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, a instalação do Posto Territorial no Assentamento Dorothy Stang representa a retomada dos investimentos do governo federal nas periferias brasileiras. "Nosso objetivo é levar infraestrutura urbana, articulada a outras políticas públicas para esses territórios por meio do Programa Periferia Viva", afirmou Simões. Ele ressaltou que a mobilização da comunidade é um sinal de que o programa já está transformando realidades: "A gente está vendo a comunidade toda mobilizada, contente, é um dia de celebração. Estamos iniciando a instalação do posto territorial e a elaboração do Plano de Ação Periferia Viva. Não tenho dúvidas de que esse plano se converterá em obras de infraestrutura, equipamentos públicos e acesso a direitos para a população."
A professora Liza Andrade, da FAU-UnB, destacou a importância do projeto para transformar as periferias brasileiras. "Com essa seleção de Residências no Brasil, do Programa Periferia Viva, fomos escolhidos para trabalhar aqui, em um território que precisa de projetos básicos de infraestrutura, melhorias habitacionais e urbanismo ", afirmou.
Rita de Cássia, líder comunitária do Assentamento Dorothy Stang, vê a iniciativa como um grande avanço para a comunidade. "Essa comunidade é uma comunidade de luta. Ela foi fundada em 2015, sob risco de ser derrubada. A partir do momento em que virou uma área de regularização de interesse social, a mudança chegou. Agora temos água, luz, e com o Periferia Viva chegando, inaugurando o posto territorial, a comunidade se sente acolhida. Entendemos que o governo está ouvindo, e acredito que várias políticas públicas vão entrar aqui", disse Rita.
O projeto faz parte de um cronograma que começou em março de 2024 e se estenderá até abril de 2025, incluindo várias entregas essenciais, como o Plano de Ação Periferia Viva, projetos de urbanização e ações táticas que visam melhorar as condições de vida da comunidade e proporcionar benefícios imediatos.
A homenagem ao nome do assentamento, Dorothy Stang, reforça o legado da missionária que lutou pela preservação da floresta amazônica e foi assassinada em 2005, no Pará.
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
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