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Ao lado do vice-presidente, ministro Jader Filho leva Minha Casa, Minha Vida a São Paulo, com entrega de unidades em Bertioga
Foto: AESCOM/MCid
Bertioga (SP) – O ministro das Cidades, Jader Filho, e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, lançaram, nesta quinta-feira (2), o Minha Casa, Minha Vida no estado de São Paulo. O primeiro município paulista a receber unidades habitacionais com a volta do programa, relançado pelo presidente Lula em fevereiro, foi Bertioga. Com a entrega dos condomínios Flamboyant e Resedá, 2.400 pessoas passam a ter sua própria moradia. O Minha Casa, Minha Vida foi relançado pelo presidente Lula em fevereiro.
“O Minha Casa, Minha Vida voltou”, iniciou, emocionado, o ministro Jader Filho. “A entrega de unidades habitacionais do programa é sempre um momento especial, de muita emoção, e hoje, em Bertioga, não é diferente. Todos nós do Ministério das Cidades e do governo do presidente Lula assistimos, mais uma vez, a concretização de uma ideia, a concretização de um sonho”, complementou. “Largamos, por instantes, os papéis, as plantas, os projetos e ficamos cara a cara com a realidade, e a oportunidade excepcional de ajudar a quem mais precisa.”
Contratado em 2014, o conjunto habitacional constitui a Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, no âmbito da modalidade que atua com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). Com cinco empreendimentos, independentes entre si e com 300 apartamentos cada, o conjunto terá, no total, 1.500 apartamentos. As primeiras entregas são os condomínios Flamboyant e Resedá, que irão alocar 600 famílias. As demais 900 unidades habitacionais estão em fase de finalização para entrega. O local conta com toda infraestrutura de água, esgoto, iluminação pública, energia elétrica, pavimentação, drenagem e transporte público.
“Mais do que casa própria, o Minha Casa, Minha Vida é sinônimo de melhoria social, de esperança. É sinônimo de deixar muitas vezes de morar nas ruas ou numa área de risco, ou ter um aluguel muito alto para adentrar um lar. É trocar as casas feitas em encostas de morro, sujeitas a tragédias como a que acabamos de assistir aqui no litoral paulista, na parte norte, por casas construídas em locais seguros”, celebrou Jader Filho. “Apenas neste ano, vamos entregar mais de 15 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida em todo o país.”
Ainda em 2023, segundo o ministro, será retomada a construção de mais de 37 mil unidades paralisadas e, a partir do ano que vem, outras 32 mil obras também serão retomadas. A previsão é que até 2026 sejam contratadas mais 2 milhões de unidades, todas para atender famílias de baixa renda. “É assim que trabalha um governo que olha para o povo. É mais emprego e renda, como o presidente Lula nos cobra.”
O vice-presidente, Geraldo Alckmin, também falou com emoção sobre a entrega em Bertioga. “Hoje, 2 de março, é um dia histórico. Eu nunca esqueço quando consegui com a Caixa Econômica Federal, em Pindamonhangaba, adquirir uma casa a prestação. É um dia que a gente não esquece – sair do aluguel e realizar o sonho de ter a casa própria. Então, hoje é um dia muito especial para essas famílias”, disse.
Geraldo Alckmin destacou a volta da Faixa 1 ao Minha Casa, Minha Vida. “O diferencial do presidente Lula é justamente esse de olhar para as pessoas. A Faixa 1 é exatamente quem precisa. Gente rica não precisa que o governo se preocupe, compra a casa própria. Nós precisamos é viabilizar casa para quem ganha menos, que é o caso desse grupo”, afirmou. “O ministro Jader falou em 2 milhões de moradias. Cada moradia é um emprego direto na construção e 3 empregos indiretos. Então, são 2 milhões de emprego no Brasil, na construção, e 3 milhões na cadeira produtiva. São 8 milhões de empregos que vão ser gerados. Construção civil é o que mais gera emprego e casa para quem precisa”, celebrou Alckmin.
Realização – A diarista Tabatha Cristina dos Santos Lira será uma das novas moradoras do condomínio Resedá. Casada e mãe de dois filhos, ela mora com a família na casa de parentes desde que perdeu, pela segunda vez, tudo o que tinha com as chuvas. “Sempre morei de aluguel e ainda perdi tudo o que construí com as fortes chuvas que caem aqui”, disse a jovem, entre lágrimas.
“Hoje meu sentimento é de gratidão. Pelo projeto, pelos governantes que possibilitaram isso, pelos operários que trabalharam nessa construção”, diz Tabatha, que espera há nove anos para receber seu imóvel. Dentre tudo o que enxerga de melhoria em sua vida a partir de agora, a diarista destaca: “finalmente eu vou poder dizer que eu tenho um endereço fixo e um teto digno para morar”.
Katty Caroline dos Santos ocupará um dos imóveis do condomínio Flamboyant. Mãe solo, batalhou duro para sustentar os quatro filhos. Chorando muito, Katty falou da emoção de receber seu imóvel. “É uma gratidão tão grande. É a realização de um sonho! Só Deus sabe o quanto eu já sofri, o quanto eu lutei, o quanto foi difícil. Esse apartamento é uma vitória muito grande para mim e para os meus filhos. Não consigo nem explicar”, celebrou.
Esse apartamento é uma vitória muito grande para mim e para os meus filhos.
Katty Caroline dos Santos, beneficiária do MCMV, ao lado do ministro Jader Filho e do prefeito de Bertioga, Caio Matheus - Foto: AESCOM/MCid
MCMV – Criado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março de 2009, o Minha Casa, Minha Vida foi retomado pelo governo federal, por meio do Ministério das Cidades, no último dia 14 de fevereiro. O maior programa de habitação do Brasil tem como meta contratar dois milhões de novos empreendimentos até 2026.
Voltado à ampliação da oferta de moradias para atender às necessidades habitacionais, sobretudo da população mais carente, nas suas diversas formas de atendimento, o MCMV tem por finalidade promover o direito à cidade e à moradia a famílias residentes em áreas urbanas e rurais, associado ao desenvolvimento urbano e econômico, à geração de trabalho e de renda e à elevação dos padrões de habitabilidade e de qualidade de vida da população.
Sob gestão do Ministério das Cidades, o Minha Casa, Minha Vida oferece subsídio e taxa de juros abaixo do mercado para facilitar a aquisição de moradias populares e conjuntos habitacionais na cidade ou no campo até um determinado valor.
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
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