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Segurança Alimentar
Governo Federal garante 95 mil cestas de alimentos para pescadores e quilombolas da ilha de Marajó
A comunidade ribeirinha que vive em 15 municípios da ilha de Marajó (PA) vai receber assistência do Governo Federal como forma de garantir a segurança alimentar na região durante a pandemia de Covid-19. O Ministério da Cidadania vai destinar 95 mil cestas de alimentos para suprir as necessidades das famílias de pescadores e de quilombolas da região. A ação é realizada em parceria com o projeto Abrace o Marajó, coordenado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Cada cesta reúne 22kg em produtos, que incluem arroz, feijão, óleo vegetal, macarrão, flocos de milho, farinha de mandioca, açúcar e leite em pó. Serão atendidos 46.459 pescadores artesanais e três mil quilombolas em Marajó. Cada um receberá duas cestas de alimentos em duas entregas. Os alimentos foram comprados a partir de Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com recursos do crédito extraordinário da Medida Provisória 1.008/2020 para atendimento aos povos e comunidades tradicionais.
“Assim como o Auxílio Emergencial 2021, as ações de segurança alimentar integram a resposta social do Governo Federal para garantir dignidade ao nosso povo, em especial nesse período de pandemia. O governo precisa estar perto de quem mais precisa. Não vamos deixar ninguém para trás”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.
As cestas foram adquiridas a partir da Ação de Distribuição de Alimentos (ADA), coordenada pela Secretaria Nacional de Inclusão Social e Produtiva Rural (SEISP) do Ministério da Cidadania. A ação tem o objetivo de distribuir de forma gratuita cestas de alimentos para complementar outras estratégias de fomento e acesso à alimentação promovidas pelos órgãos responsáveis pelos públicos específicos.
A Superintendência Federal de Agricultura do Estado do Pará (SFA/PA) foi a responsável por indicar os pescadores artesanais. O órgão demandou as entidades de classe registradas, que apresentaram a lista de pescadores. Em seguida foi feita uma conferência com o Registro Geral de Pesca (RGP). Outros cruzamentos complementares também foram realizados para evitar fraudes. Os quilombolas foram selecionados pela Fundação Palmares.
A ilha de Marajó é considerada o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta, com 50 mil quilômetros quadrados. Formado por cerca de 2.500 ilhas e ilhotas, a região conta com oito municípios na lista com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania