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Etapa de Priorização dos Desafios
Data: 14/04/2016
Local: Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), Brasília-DF
Composição do Grupo
- Ministério da Saúde: Paulo Sellera e Edmar Moretti
- Abrasco: Marcelo Fornazin
- Fiocruz: Márcia Charme
- UFMG: Felipe Ferre
- Ministério Público Federal (MPF): Leonardo Leocádio da Silva
- Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES): Heleno Correa Filho
- Codeplan -DF: Diego Moreira Carvalho
- SEMSA/Manaus: Marcos Lira
Painel: Análise de Cenário
TECNOLOGIA
- Tecnologia X Cultura;
- Importância de organizar, qualificar e disponibilizar os dados em software livre;
- Software livre;
- Fortalecer a política de software livre na saúde;
- Repasse de tecnologia;
- Uso/habilidade dos portais/aplicativos é fundamental para o cidadão;
- Propriedade intelectual e software livre;
- Apoio e controle social do SUS e das relações público/privada;
- Existe tecnologia de baixo valor. Não é um gargalo;
- Aplicativo para dispositivo móvel;
- A navegabilidade dos portais deve se adaptar à realidade das comunidades isoladas;
- Desenvolvimento em comunidade.
POLÍTICA E GOVERNANÇA
- Salas de situação;
- Como tornar os dados de saúde públicos?
- Facilitar o entendimento de dados;
- Disponibilizar um volume maior de dados em saúde;
- Abrasco – II edição do Plano Diretor de dados em saúde;
- Política Nacional de Informação e Informática em Saúde.
ARTICULAÇÃO
- Governança da informação em saúde;
- Governança dos dados/ capacitar estados e municípios;
- Estado e capital;
- Governança e controle social;
- Lei de acesso à informação;
- Comunicação de acidente de trabalho / segredos.
CONTROLE SOCIAL
- Controle social permitindo o real funcionamento do SUS;
- Ampliar o controle social do SUS;
- Controle social e eficácia do sistema;
- Participação dos usuários do SUS e controle social;
- Informação para controle social;
- Capacitação dos membros do controle social;
- Dados disponíveis para tutela das políticas públicas.
PONTOS CRÍTICOS
- Desafio de integração, sala de situação e desafio histórico;
- Desenvolver estados e municípios para acompanhar políticas e tecnologias para qualidade de dados;
- Bases desagregadas;
- Ausência de certificação de dados;
- Informação pública fragmentada, privada e concentrada;
- Desarticulação e acesso de dados entre secretarias e MS;
- MPF e MPT – dados fechados;
- Desarticulação entre os níveis de governo;
- Necessidade de articulação;
- Municípios têm dificuldades na geração de dados;
- Público X privado;
- Interesses políticos na produção dos dados;
- Sentados nos dados;
- Precisamos de dados desagregados e não apenas por municípios;
- Município produz dados como a União pode dar qualidade à coleta?;
- Sigilo (e emergência e direito à saúde);
- Como disponibilizar os dados a nível local;
- Nebulosidade dos dados da saúde associados à vulnerabilidade social;
- Disponibilizar dados é uma cultura;
- Desarticulação na divulgação de dados;
- Ausência da cultura de divulgação de dados.
GEOINFORMAÇÃO
- CNETE georreferenciado;
- Visualizar os dados espacialmente;
- Geocodificação é difícil pela ausência de bases públicas;
- Acesso de dados pelo CEP;
- Espacialização dos dados de saúde;
- Ajuda na avaliação das políticas públicas;
- Geoprocessamento.
QUALIDADE DE DADOS
- Organização e qualificação dos dados;
- Qualificação do processo de produção da informação;
- Centralização e disponibilização de dados;
- Qualificar e melhorar a informação;
- Qualificação da informação ao cidadão;
- Cadeia epidemiológica de dados quebrada;
- Distribuição de dados;
- Melhorando e qualificando a informação (ficha de indicadores);
- Dificuldade de garantir qualidade na coleta e uso de dados de saúde.
INTEGRAÇÃO DE DADOS
- Portal de dados abertos;
- Publicar não basta, o pesquisador deve responder o objeto/ menos específicos e integrar-se;
- Integração dos sistemas de informação;
- Integração das bases de dados de saúde com outras bases (IBGE, clima,...);
- Portal da SAGE- disponibilização de dados;
- Desde 2011 funciona o portal de dados abertos em saúde;
- Integração de dados;
- Portal da saúde com indicadores integrados, divulgados, oficial, com metadados em elaboração;
- Melhorar fonte no dados.br/ imbatíveis/ metadados – indicadores ( historicidade PPA/PNS/ CECAM-FER dados abertos);
- Integração com outros setores. Ex. agricultura;
- Informação para órgãos de controle.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
- Transparência ativa;
- Cultura de dados abertos;
- -Falta transparência com relação aos dados de comunidades vulneráveis;
- Dados abertos no portal da SAGE;
- Dados abertos – políticas de Estado ou Governo?
- Dados livres.
PRIVACIDADE E SIGILO
- Anonimização de dados;
- Como cuidar da privacidade de dados pessoais;
- Sigilo de dados (como divulgar?);
- Privacidade de informações;
- Transparência X sigilo de dados;
- Democratização de dados X privacidade.
NECESSIDADES
- Melhorar o conhecimento;
- Produção de divulgação de dados pelos atores privados;
- Mostrar a atuação de MP;
- Criar modelo de previsão;
- Capacitação para produção dos dados para municípios;
- Coordenação do trabalho;
- Entidades autônomas;
- Dados são caixas pretas;
- Criar serviços de oferta de bases de dados para consumo;
- Eixos/ perspectivas (Gestão pública – serviços – privado/público – social/população);
- Melhorar o acesso aos dados de saúde;
- Os municípios precisam ter políticas claras de acesso à informação;
- Falta cultura para descentralizar a distribuição de dados;
- Consumo de dados de saúde é um desafio;
- Falta de articulação e cultura para disponibilizar dados;
- Gestores locais de saúde devem ter acesso às informações produzidas por eles;
- Os dados precisam atender melhor a comunidade científica;
- Apoiar projetos para abrir os dados e criar capacidade de desenvolvimento;
- Responsabilidades são da coleta e análises.
Painel: Construção de Cenário Desejado
O que existirá no cenário desejado? O que teremos acesso? Como estarão, na prática, os princípios da OGP? Como estarão os atores envolvidos?
PARTICIPAÇÃO CIDADÃ
- Cidadão produz e acessa informação qualificada.
POLÍTICAS DE DADOS
- Todos os dados não sigilosos publicados no padrão dados abertos com ampla utilização da sociedade civil e gestores;
- Acesso a dados e metadados e informações integradas e de qualidade para a sociedade;
- Bases de dados distribuídos e integrados com acesso seguro e garantindo privacidade;
- Procedimentos para o acesso aos dados sensíveis e restritos;
- Arquitetura descentralizada para armazenamento seguro dos dados.
QUALIDADE DO DADO
- Microdados georreferenciados.
PORTAL ÚNICO DE INTEGRAÇÃO
- Integrar o acesso aos dados de saúde num único portal.
CÓDIGO NACIONAL
- Código nacional de saúde de cidadão (cartão nacional de saúde) dos registros de pacientes para todas as bases de dados;
- Unificar os dados de saúde do trabalhador SUS-NIR.
Painel: Identificação de Bloqueios / Dificuldades
Quais são os bloqueios que dificultam a transformação do cenário atual para o desejado?
COLETA/ VALIDAÇÃO
- Os sistemas de coleta de dados não permitem o georreferenciamento dos dados;
- Não dar a devida importância ao georreferenciamento dos dados nos processos de coleta;
- Deficiência da política de curagem de dados da coleta ao armazenamento.
NORMATIVAS
- Enfoque contratualista do governo limitando o desenvolvimento de capacidades técnicas.
CAPACIDADE DE ATUAÇÃO
- Desarticulação entre governo, academia e indústria;
- Falta de capacidade técnica no mercado e nos atores do governo e da sociedade;
- Descontinuidade dos núcleos de competência em TI.
COMUNICAÇÃO
- Poucos fóruns para troca de experiências sobre dados abertos e uso de software livre;
- Comunicação inadequada entre quem produz os dados e quem seria beneficiado por eles;
- Falha nos mecanismos de comunicação com a mídia.
POLÍTICA
- Falta de incentivo para compartilhamento de dados;
- Falta de fomento às comunidades de software livre;
- Falta de abertura dos dados do sistema privado;
- Falta de compromisso de Estado com a política de transparência de dados e informação.
Identificação dos Desafios
- Desafio escolhido : Ampliar a disponibilização de dados abertos continuamente para a sociedade de forma a atender os princípios de governo aberto e demandas sociais;
- Criar mecanismos de comunicação para adequar a disponibilização dos dados às demandas sociais;
- Construir mecanismos de fomento às políticas de incentivos para abertura de dados;
- Alcançar a melhoria da coleta, validação e disseminação de dados em saúde; Ampliar a capacidade dos governos (federal, estadual e municipal) para melhorar a implementação de tecnologias voltadas a dados abertos.