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Etapa de Priorização dos Desafios
Data
: 03/05/2016
Local
: Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), Brasília-DF
Composição do Grupo
- IBRAM: Alexandre Feitosa
- Ministério da Cultura : Leonardo Germani e Cristiane Moura
- Casa das Redes : Ney Hugo
- Ministério do Turismo: Fabiana de Melo Oliveira
- ONG Thydêwá : Sebastian Gerlic
- Colegiado Setorial Música : Daniela Ribas Ghezzi
- Prefeitura Municipal de São Paulo : Luciana Piazzon Barbosa Lima
Painel: Análise de Cenário
MAPEAMENTO
- Importância do mapeamento do território para gestão da cultura;
- Mapeamento tem que ser colaborativo;
- Cultura mapeia de forma colaborativa os pontos, espaços e equipamentos;
- Licenciamento revolucionário – rede cultura viva – mapeamento de pontos de cultura – mapeamento de espaços culturais – ocupação da sociedade civil;
- Mapeamento vinculado ao surgimento dos pontos de cultura;
- Gestão da informação;
- Demandas de gestão;
- Ferramentas de mapeamento;
- Planos de cultura.
AVANÇOS
- Temos um avanço de formação cultural;
- Mecanismos de participação nos três níveis federativos é um avanço;
- Possui mecanismos de participação;
- Cultura tem vontade de participação;
- Participação social na cultura > turismo;
- Facilidade na participação;
- Construção das políticas culturais vinculada à participação da sociedade civil;
- Propor participação da sociedade civil para as políticas culturais;
- 2006: maior participação social na cultura;
- Formação para gestão cultural – avanços das políticas de demandas da sociedade;
- Sociedade civil ocupando espaços;
- Maior inclusão nos últimos anos;
- Importância da rede para continuidade dos avanços;
- Movimento cultural para além do ministério;
- Construção democrática;
- Anseio de institucionalização das políticas para museus;
- Formação para gestão cultural;
- Mobilização social na área da cultura favorece a participação;
- Aumento da participação da sociedade;
- Inclusão da sociedade na construção das políticas públicas.
LIMITAÇÕES
- Necessidade de co responsabilização estado e sociedade civil;
- Falta co responsabilização do governo no acompanhamento dos convênios;
- Dificuldades de gestão principalmente na “ponta”;
- Desburocratização - flexibilidade de acordo com realidade;
- Caráter consultivo dos conselhos não garante efetividade da participação;
- Modelo de conselhos não é efetivo – consultivo;
- Falta de equidade no tempo – governo demanda em 5 dias e paga depois de 3 anos;
- Descontinuidade;
- Falta de informações sistematizadas sobre alterações;
- Qualificação das linguagens de gestão – qualificação da sistematização da inovação;
- Dificuldade de acesso à recursos públicos e prestação de contas;
- Descontinuidade das políticas com as mudanças de gestão;
- Duplicidade e incongruência dos dados e informações;
- Dificuldade de conexão e acesso à informação em alguns territórios;
- Máquina burocrática mina a participação;
- Falta de feedback qualificado;
- Linguagem do governo diferente da linguagem da sociedade civil;
- Dificuldade no acompanhamento das ações no âmbito local;
- Parcerias;
- Demanda: políticas de estado – não de governo;
- Dificuldade no levantamento de informações;
- Necessidade de melhoria nos mecanismos de participação social;
- Políticas de governo como políticas de estado;
- Desenvolvimento da tecnologia da informação;
- Falta de informações sistematizadas;
- Fortalecimento das instâncias locais para continuidade das ações;
- Necessidade de afinamento da linguagem da gestão para prestação de constas;
- Domínio das linguagens de gestão cultural;
- Ineficiência dos conselhos;
- Caráter consultivo;
- Limitações dos espaços consultivos para participação;
- Dificuldade com desenvolvimento e tecnologia;
- Dificuldade na prestação de contas;
- Amadurecimento de gestores;
- Dificuldade de comunicação;
- Dificuldade no desenvolvimento de ferramentas tecnológicas;
- Mecanismos de repasse de recursos do governo federal são burocráticos;
- Políticas públicas de cultura: recentes e ameaçadas.
Painel: Diálogo Reflexivo
Descrever situação na qual os interesses da sociedade civil e governo se encontraram e, assim, trabalharam juntos de forma construtiva.
- Convergência de objetivos e visão política;
- Articulação com as instâncias locais;
- Melhor definição – respeito às funções definidas;
- Co-gestão participativa;
- Institucionalidade;
- Diálogos mais orgânicos e menos institucional;
- Disposição real em acolher as propostas – ou gerar mudanças;
- Facilitar e objetivas a participação;
- Abrir o código – humanizar – a participação;
- Abertura para incorporar participantes da sociedade para dentro do governo;
- Viabilizar organização do setor de um campo.
Painel: Construção de Cenário Desejado
O que existirá no cenário desejado? O que teremos acesso? Como estarão, na prática, os princípios da OGP? Como estarão os atores envolvidos?
TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES
- Publicizar orçamento previsto e orçamento executado (nevei municipal, estadual e federal);
- Todos os dados e processos abertos e transparentes;
- Fortalecimento no desenvolvimento de soluções de tecnologia que permitam maior articulação governo e sociedade;
- Informações sobre cultura sistematizadas;
- Dados estruturados que permitam maior monitoramento da sociedade às políticas públicas;
- Ferramenta de transparência sobre distribuição do orçamento da cultura em linguagem acessível – cidadã;
- Publicizar de maneira discriminada gastos em atividades meio e atividades fim;
- Execução orçamentária transparente;
- Padrão consolidado – e um modelo de governança para ele – para a sistematização e intercâmbio de informações culturais e para protocolos de comunicação.
ARTICULAÇÃO ESTADO SOCIEDADE
- I nstitucionalidade dos mecanismos de participação para que efetivamente independa da gestão;
- Políticas públicas cidadãs consolidadas enquanto política de estado;
- Aperfeiçoamento e efetividade dos mecanismos de participação e controle social;
- Relação simplificada entre governo e sociedade civil através de plataformas e protocolos geridos colaborativamente;
- Maior presença de linguagem e metodologia mais condizente com a realidade dos povos originários;
- Efetiva participação da sociedade em avanços de governança pública;
- Sociedade e estado co responsáveis e em relação equânime;
- Atores mais com mais poderes, informações e capacidade – mecanismos de atuação.
MAPEAMENTO
- Território cultural mapeado;
- Teremos acesso a problemas culturais e catálogo de agentes e equipamentos através de várias plataformas;
- Mapeamento colaborativo com bases de dados convergentes e de acesso público;
- Regulamentação e profissionalização das cadeias produtivas e das atividades artísticas.
FINANCIAMENTO
- Não existirá contingenciamento;
- Equilíbrios nos mecanismos de financiamento à cultura - procultura.
Painel: Identificação de Bloqueios / Dificuldades
Quais são os bloqueios que dificultam a transformação do cenário atual para o desejado?
TECNOLOGIA
- Precariedade na infraestrutura tecnológica;
- o Baixa capacidade em desenvolver ferramentas tecnológicas a baixo custo.
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
- Deficiência na estruturação dos dados;
- Descontinuidade na articulação das informações;
- Falta de organização da informação e sistematização padrão;
- Falta de adesão à um modelo padrão de gestão.
POLÍTICA E PARTICIPAÇÃO
- Dependência das políticas ao perfil do gestor;
- Falta de transparência na gestão orçamentária;
- Endurecimento e falta de empoderamento nos formatos tradicionais de participação;
- Baixa conscientização e falta de educação cidadã;
- Desigualdade no poder de decisão.
Identificação dos Desafios
- Desafio priorizado: qualificar a gestão e a participação social por meio da sistematização e difusão das informações culturais;
- Garantir a sistematização e difusão das informações culturais para qualificar a gestão e a participação social;
- Melhorar a organização das informações sobre a gestão cultural;
- Garantir a participação social nos mecanismos de efetivação das políticas culturais;
- Garantir a gestão compartilhada na construção e acompanhamento das políticas públicas.