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Etapa de Priorização dos Desafios
Data: 18/05/2016
Local: Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), Brasília-DF
Composição do Grupo
- Câmara dos Deputados/Labhacker: Cristiano Ferri
- Interlegis: Sesóstris Vieira
- Assembleia Legislativa de Minas Gerais: Alaôr Messias Marques
- Senado Federal: Alisson Bruno Dias
- Transparência Internacional: Fabiano Angélico
- Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos: Alessandra Cadamuro
- Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar : Iva Cristina
- Inesc: Grazielle David
- Rede Justiça Criminal: Andresa Porto (ausente)
*Convidados que não puderam comparecer:
- Câmara Municipal de São Paulo: Eduardo Miyashiro
- Cidade Democrática: Henrique Parra
- Labhacker - São Paulo: Pedro Markun
Painel: Análise de Cenário
RELAÇÃO TRANSPARÊNCIA X EDUCAÇÃO
- Mais disposição para participação do que para transparência;
- Se completam transparência x participação, mas não caminham juntas;
- Transparência das informações como condição para a participação;
- A transparência precede a participação;
- O nível de transparência no Senado está em um nível ótimo;
- Necessidade transparência da participação da própria sociedade no legislativo;
- Vários mecanismos estão reduzindo a transparência e dificultando a participação;
- Movimento de informações simples para informações mais complexas.
TRANSPARÊNCIA QUE FALTA
- Necessidade de registros, como do colégio de líderes;
- Transparência formal não atende expectativas da sociedade;
- Transparência do “modo operante” necessita ser construída;
- Necessidade de transparência de “como as coisas funcionam”;
- Falta de transparecia sobre o modus operandi;
- Regulamentação do lobby.
FORMAÇÃO
- Difícil compreender o processo legislativo;
- A sociedade não tem formação para participar do legislativo.
FORMULAÇÃO / EXECUÇÃO
- Heterogeneidade das casas legislativas;
- Burocracia tem papel fundamental.
CONFIANÇA
- Confiança no parlamento é baixa o que impacta disposição para participação;
- Ausência de credibilidade e confiança pela sociedade;
- É difícil participar nos processos de um ente no qual não se confia;
- Sociedade sabe cobrar mais a posteriori que colaborar;
- A falta de confiança no Legislativo afeta a participação;
- Sociedade não tem confiança no legislativo, isso dificulta a participação;
- Cidadão precisa estar aberto à transparência e à participação.
INSTITUCIONALIZADA / EFETIVIDADE DA PARTICIPAÇÃO
- Institucionalizar a participação;
- Dificuldade dos parlamentares introjetarem atitudes participativas;
- Manipulação do processo de participação;
- Não conseguimos ser agentes de transformação;
- Canais de participação como “audiências públicas” que não geram resultados concretos;
- Falta de compromisso na garantia de participação para temas mais complexos;
- É difícil influenciar no processo legislativo.
RECEPTIVIDADE
- A cultura de (falta de) transparência é difícil de ser quebrada;
- Há receptividade aos princípios de governo aberto;
- Atenção à prestação de contas e responsabilização que é o princípio mais frágil nesse cenário;
- Falta de “cultura de abertura” e reconhecimento da LAI;
- A resistência à transparência é crônica, arraigada;
- Dificuldade de incorporar em suas atividades os princípios de governo aberto;
- Parlamentares não entendem mecanismos de participação e parlamento aberto;
- Engajamento da classe política.
TECNOLOGIA
- Dificuldade de usabilidade de ferramentas tecnológicas;
- TI como suporte para transparência e participação.
Painel: Construção de Cenário Desejado
O que existirá no cenário desejado? O que teremos acesso? Como estarão, na prática, os princípios da OGP? Como estarão os atores envolvidos?
INSTITUCIONALIZADA AÇÃO / REGULAÇÃO
- Lobby regulamentado, transparente e “controlado” pelo controle social;
- Regulamentação do lobby para o bem da coletividade;
- Existe uma assessoria técnica de governo aberto na diretoria geral da casa legislativa;
- Ter financiamento definido para formação do cidadão e desenvolvimento das ferramentas necessárias para transparência e participação social.
TRANSPARÊNCIA EFETIVA
- “ Tomada de decisão” transparente: atas de todos s espaços, votações abertas, listas de presença;
- Procedimentos relevantes serão registrados e tornados públicos;
- Poderemos ser informações sobre os projetos que nos interessam antes do momento decisório;
- Transparência – tecnologia e informação – prestação de contas e responsabilidade estejam interligamos;
- Dados abertos para tudo no legislativo;
- Ampliação / aprimoramento dos mecanismos de transparência e participação no Legislativo, com intensificação do uso de ti em redes sociais;
- Informações legislativas disponíveis de forma padronizada é facilmente encontráveis.
EFETIVIDADE DA PARTICIPAÇÃO
- Participação social obrigatoriamente considerada nas decisões;
- O cidadão consegue participar com facilidade no processo legislativo;
- Qualquer pessoa poderá opinião sobre proposições em tramitação em todos os parlamentos;
- A efetividade da participação em muitos aspectos.
CULTURA PARLAMENTAR
- Conjunto de parlamentares que implementem ações de mandato aberto;
- A eleição do presidente da casa legislativa e um processo aberto e participativo;
- Os parlamentares estão mais abertos e serão mais influenciados pelo público.
EDUCAÇÃO POLÍTICA
- Cidadão tenha educação política para participar do processo decisório efetivamente;
- Sociedade pro-ativa (capaz) na busca de informações e na participação dos processos;
- Indícios dos princípios da participação cidadã nos currículos escolares;
- Formação do cidadão no processo de participação promovida pelas próprias instituições.
REDE DE APOIO ENTRE LEGISLATIVOS
- Articulação entre “burocracia” das casas legislativas para compartilhamento e uniformização de processos de transparência e participação;
- Movimento institucional de comprometimento com a cultura de transparência e participação nos legislativos brasileiros.
Painel: Identificação de Bloqueios / Dificuldades
Quais são os bloqueios que dificultam a transformação do cenário atual para o desejado?
EFETIVIDADE DA PARTICIPAÇÃO
- Ausência de regulamentação / Institucionalização para a efetividade da participação social na tomada de decisões;
- Faltam mecanismos que obriguem considerar as contribuições e demandas da participação social.
INSTITUCIONALIZAÇÃO / REGULAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA
- Ausência de regulamentação / institucionalização da transparência do parlamento de todo seu : “modo de operar”;
- Falta de uma entidade que centralize e coordene as ações de incremento da transparência e participação social / cidadã.
CULTURA PARLAMENTAR
- Falta de entendimentos das lideranças políticas sobre os ganhos – para si e para o país – a partir de políticas de governo aberto;
- Falta de interesse político;
- Falta de engajamento político para aplicação da transparência e para efetividade da participação;
- A baixa credibilidade do poder legislativo, a postura refratária à transparecia e participação popular adotada pelos servidores e parlamentares, afastam o cidadão.
TECNOLOGIA
- As ferramentas de participação e transparência não são atraentes para o cidadão.
EDUCAÇÃO POLÍTICA
- Falta de formação política;
- Falta de educação política;
- Mídia não informa sobe a relevância e as atribuições do parlamento.
ENGAJAMENTO SOCIAL
- Falta de engajamento social junto ao parlamento, o que reduz as pressões por mudanças;
- Falta de percepção da sociedade da importância da participação no processo legislativo (parlamento);
- Resgate da confiança no parlamento.
RECURSOS
- Necessidade de recurso para desenvolvimento e manutenção de recursos de tecnologia e participação (recursos humanos, financeiros, etc).
Identificação dos Desafio s
- Desafio priorizado : Promover a institucionalização de uma política de parlamento aberto que viabilize o engajamento da sociedade, dos parlamentares e servidores;
- Permitir que a sociedade se manifeste sobre proposições nos parlamentos, garantindo a incorporação ao processo legislativo;
- Melhorar a comunicação e a transparência na atividade parlamentar facilitando a compreensão do papel do Poder Legislativo;
- Melhorar a transparência dos dados legislativos e do processo decisório.