Governo Aberto e Recursos Hídricos - 1ª oficina de cocriação
DADOS GERAIS
Governo Aberto e Recursos Hídricos - Tema priorizado pela Sociedade Civil
Descrição: Levantamento e disponibilização de dados de políticas públicas que têm repercussão ou que sofram impacto da gestão dos recursos hídricos, com vistas a dar maior transparência sobre a situação das águas no país e dos desafios para a melhoria de sua disponibilidade em qualidade e quantidade
PRIMEIRA OFICINA DE COCRIAÇÃO
Na primeira etapa das oficinas de cocriação, os especialistas do governo e da sociedade civil escolhem em conjunto três desafios a serem enfrentados. Após essa definição, foi aberta consulta para priorização do desafio considerado mais relevante pela sociedade, entre os dias 29/05 a 12/06.
Desafio priorizado pela sociedade: Tornar a água prioridade na agenda das políticas públicas, através do melhor planejamento, monitoramento e avaliação dos impactos dos instrumentos de gestão.
Confira como foi a primeira etapa da oficina de cocriação sobre Governo Aberto e Recursos Hídricos.
Data: 28/05/2018
Participantes:
- Agência Nacional das Águas (ANA): Alexandre Lima e Marco Silva
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Maria Emília Borges Alves
- Ministério do Meio Ambiente: Mirela Garaventta
- Ministério de Minas e Energia: Carlos Novaes
- Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas: João Clímaco
- Energia Soluções S.A: Maria Aparecida Borges Pimentel Vargas
- Artigo 19: Paula Martins
- Observatório de Governança das Águas: Angelo Lima
- WRI: Katerina Trostmann
No primeiro momento, os convidados fizeram uma análise do cenário atual relacionado ao tema. A partir daí foi construído o cenário desejado. Posteriormente foi feita a identificação dos bloqueios que dificultam a transformação do cenário atual para o desejado. Por fim, foram selecionados três desafios, dos quais a sociedade poderá priorizar um que será enfrentado por meio de um compromisso que será definido na segunda oficina de cocriação.
Veja o resultado:
Cenário Atual |
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Reformulação do site do CNRH com espaço dedicado ao acompanhamento do PNRH |
Transversalidade na gestão de recursos hídricos |
Dificuldade de comunicar dados/informações relevantes -> Linguagem menos técnica e divulgação |
Importância do SNIRH como canal de disponibilização de informações |
Reconhecimento da importância da gestão descentralizada e participativa |
Urgência para antecipar os possíveis conflitos pelo uso da água |
Necessidade de compatibilização entre conhecimento social e científico |
Falta de visibilidade do SNIRH como canal de informações |
Sistema de informações unificado sobre e para comitês de bacia |
Falta de inclusão do tema recursos hídricos na construção de políticas públicas |
Muitos dados, mas necessidade de integração entre entidades |
Hegemonia do corporativismo decisório/patrimonialismo nos processos decisórios |
Ausência de transparência no orçamento planejado e implementado na gestão de RH |
Importância da participação do Ministério do Planejamento |
Necessidade de aproximação entre órgão festores água e órgãos de controle -> fiscalizar fundament. decisões/prioridades |
Ausência de metodologia para tomada de decisão compartilhada |
Necessidade de informações sobre instrumentos econômicos em gestão e águas: cobrança pelo uso, pagamento por serviços ambientais, subsídios e instrumentos fiscais |
Novas atribuições da ANA relacionadas ao saneamento |
Superação do tecnicismo e visão burocrática na gestão |
Necessidade de fortalecimento dos espaços de participação |
Maior responsividade às demandas informativas da sociedade |
Não existência de fóruns interfederativos |
Necessidade de amplicação da base social nos espaõs de participação/maior diversidade |
Risco de desmonte dos sitemas de gestão estadual de RH por ingerência de políticas públicas através da aprovação do PL 315 - CFURH |
Disfunção congênita da representação em colegiado |
Necessidade de construção do novo no coração de velhos paradigmas |
Aprimoramento transparência ativa e passiva sobre saneamento básico |
Ausência de articulação entre mobilização social e educação ambiental |
Cenário Desejado |
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Ausência de articulação entre mobilização social e educação ambiental |
Equilíbrio/paridade governo + sociedade civil nos espaços decisórios |
Amplo reconhecimento do SNIRH e utilização pela sociedade de suas informações |
Fornecimento de informações em formato (organização e linguagem) amigáveis e não-técnicos |
Realizar programar de capacitação sobre gestão de RH combinada com a discussão do Estado Brasileiro |
Aprimorar o debate sobre o enquadramento (instrumento de gestão) |
Gestão de recursos hídricos transfonteiriços fortalecida |
Outorgas como instrumentos de conservação (estabelecimento de condicionantes) |
Planos de bacia mais efetivos |
Práticas informativas voltadas ao cidadão em situações de crise |
Tornar a água agenda estratégica da sociedade brasileira |
Tornar a gestão de RH agenda estratégica nas políticas públicas |
Realização de amplos processos de mobilização social p/ gestão de recursos hídricos |
Tornar vinculnte o SINGREH para fortalecer a implementação de ações |
Ferramentas para integração de dados abertos disponibilizado pelo Ministério do Planejamento |
Aprimorar o debate sobre regulamentação das agências de bacia |
Recursos da cobrança pelo uso da água não sejam contingenciados |
Gestão ambiental integrada com gestão de recursos hídricos fortalecida |
Maior interuperabilidade e harmonização dos dados produzidos por diferentes entes |
Garatir orçamento público para a gestão de recursos hídricos |
Fortalecer a construção de fóruns interfederativos |
Soluções propostas em estudos de planejamento (ex: atlas abastecimento) como embasamento para auditorias dos órgãos de controle |
Maior participação da sociedade civil na definição de quais informações serão abertas pelos órgãos |
Estado deve garantir o funcionamento dos comitês como ente do Estado |
Fortalecimento do conselho nacional |
Gestão dos recursos hídricos de bacias estuarinas fortalecida |
Manter o foco da ANA em recursos hídricos em relação ao saneamento |
Bloqueios |
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Implementação precária e ausência de avaliação de impacto da aplicação dos instrumentos de gestão |
Assimetria de informações entre os entes do SINGREH |
Falta de diversidade e equilíbrio na representação nos espaços participativos |
A água não faz parte da agenda estratégica da sociedade brasileira |
Falta de integração e linguagem simples e acessível nas informações publicadas sobre recursos hídricos/saneamento |
Não reconhecimento do comitê como ente do Estado e falta de representatividade |
Desafios |
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Tornar a água prioridade na agenda das políticas públicas, através do melhor planejamento, monitoramento e avaliação dos impactos dos instrumentos de gestão |
Maior disponibilização de informações estratégicas, inclusive através do SNIRH, sua divulgação e visibilidade para os cidadãos, garantindo respostas adequadas e tempestivas às demandas da população |
Garantir maior representatividade e diversidade nos colegiados de recursos hídricos |
Resultado da priorização | Votos |
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Tornar a água prioridade na agenda das políticas públicas, através do melhor planejamento, monitoramento e avaliação dos impactos dos instrumentos de gestão | 54 |
Maior disponibilização de informações estratégicas, inclusive através do SNIRH, sua divulgação e visibilidade para os cidadãos, garantindo respostas adequadas e tempestivas às demandas da população | 43 |
Garantir maior representatividade e diversidade nos colegiados de recursos hídricos |
9 |
Veja as fotos dos painéis:
Veja a foto da oficina:
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