Luiz Navarro
Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto Filho, natural de Salvador (BA), foi ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) entre março e maio de 2016. Formado em Direito, em 1991, e pós-graduado em Direito e Estado, em 2001 - ambos pela Universidade de Brasília (UnB) - é servidor de carreira do Senado Federal, no cargo de consultor legislativo, desde 2004.
Na CGU, atuou durante cerca de dez anos, ao iniciar sua carreira como corregedor-adjunto da Área Econômica, em 2003, tendo exercido ainda o cargo de secretário de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas, em 2006. Foi secretário-executivo da CGU, entre 2006 e 2013, contribuindo para o fortalecimento da Controladoria nos últimos anos.
Luiz Navarro participou da elaboração e implementação de normativos relacionados ao combate à corrupção, a exemplo da legislação antinepotismo na Administração Pública Federal (Decreto nº 7.203/2010), da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), além do Projeto de Lei nº 6.826/2010, que deu origem à Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013). Liderou também o processo de criação do Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis).
Durante o período na CGU, coordenou ainda a participação do Brasil em diversos mecanismos internacionais, a exemplo dos trabalhos sobre Suborno Transnacional, no âmbito da Convenção da OCDE, e da implementação da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção. Navarro atuou ainda como perito titular do Brasil no Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra Corrupção (Mesicic). Desde 2011, é membro do Comitê Consultivo Sênior da Academia Internacional Anticorrupção (IACA).
Ainda no Poder Executivo Federal, exerceu os cargos de especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), em 1998, e gerente de Regulação de Mercado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre 2000 e 2002, além de membro do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), de 2003 a 2006.
Antes de retornar à CGU, como ministro-chefe, atuou como consultor sênior da Veirano Advogados na área Anticorrupção e integrou o Conselho de Administração da Petrobras, de março de 2015 a março de 2016.