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Notícias
CONEXÕES ACADÊMICAS
3° evento da séria Conexões Acadêmicas CGU contou com a participação de especialistas estrangeiros
Esse foi o 3° evento da série Conexões Acadêmicas CGU, mas primeiro que contou com a participação de especialistas estrangeiros: Paul Heywood, da Universidade de Nottingham, Elizabeth Dávid-Barret, da Universidade de Sussex e Yuen Yuen Ang, da Universidade Johns Hopkins, foram os palestrantes.
O Conexões Acadêmicas CGU busca aproximar o meio acadêmico das iniciativas da Controladoria-Geral da União, promovendo discussões sobre temas importantes para a administração pública. Nesta edição, as discussões giraram em torno da importância, os desafios e os caminhos para a mensuração da corrupção e da integridade pública.
O Governo Federal tem se empenhado em promover a integridade pública como forma sustentável de combater a corrupção, restaurar a confiança dos cidadãos em nossas instituições e prestar serviços públicos com mais qualidade. Discussões como as promovidas pelo Conexões Acadêmicas CGU dão a dimensão do quanto é fundamental o debate de ideias para o aprofundamento de medidas e inovação no combate à corrupção.
Tratar a corrupção com base apenas em dados e mensurações simples pode deixar o problema ainda maior. A corrupção tem origens diferentes e, por isso, diagnósticos e tratamentos diferentes. Iniciativas como o Conexões Acadêmicas CGU pretendem elevar a qualidade do debate sobre o tema, debatendo novas ferramentas para que esse problema seja enfrentado de maneira correta e eficaz.
Durante o evento, questões como: Por que mensurar a corrupção? A que se deve o recente esforço global referente a novos indicadores e ferramentas de mensuração? Como isto impacta o trabalho dos órgãos de combate à corrupção? Foram debatidas.
Na fala de abertura, o Ministro da CGU, Vinícius de Carvalho afirmou que "A corrupção é um fenômeno complexo e que, por sua natureza, é de difícil mensuração. Nos últimos 30 anos, diversos indicadores foram criados para medir e ranquear a corrupção nos países. Esses indicadores, notadamente o Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional, impactam a opinião pública e produzem efeitos reais. Mas e se os indicadores não estiverem mensurando adequadamente o fenômeno? Ou para usar uma analogia: e se os termômetros não estiverem medindo corretamente a temperatura do paciente? Se isso for verdade – e existem evidências científicas que sim – então estamos prescrevendo ações com base em diagnósticos equivocados."
O Conexões Acadêmicas CGU - Edição Internacional se propôs a aprofundar as discussões sobre os problemas que a mensuração equivocada da corrupção pode trazer para o país. Problemas esses que vão desde o aprofundamento da insatisfação popular com governos até o redirecionamento de investimentos estrangeiros para países com melhores índices.
Esse não será o último compromisso da iniciativa no ano. Ainda em 2025, duas novas etapas do Conexões Acadêmicas CGU sobre mensuração da corrupção vão acontecer.
Participação de pesquisadores reconhecidos no mundo fortalece o debate
O Professor Paul Heywood é titular da Cátedra Sir Francis Hill de Política na Universidade de Nottingham, no Reino Unido. Ele é Diretor do Programa de Evidências em Anticorrupção de Governança e Integridade (GI ACE) no Centro de Estudos da Corrupção (CSC) da Universidade de Sussex, no Reino Unido. Sua pesquisa se concentra principalmente em temas relacionados à corrupção política e gestão de integridade, bem como design institucional e capacidade estatal.
A Professora Elizabeth Dávid-Barrett é Diretora do Centro de Estudos da Corrupção e Diretora Adjunta (Pesquisa) do Programa de Evidências em Anticorrupção de Governança e Integridade (GI ACE) da Universidade de Sussex, no Reino Unido. Ela foi Chefe do Programa Global de Medição de Corrupção na International Anti-Corruption Academy (IACA). É especialista em integridade e anticorrupção em política, administração pública, negócios e desenvolvimento internacional.
A Professora Yuen Yuen Ang é titular da Cátedra Alfred Chandler de Economia Política na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Ang possui vários prêmios internacionais nas áreas de ciência política, economia e sociologia, com foco principalmente na China. Para citar apenas um prêmio, ela recebeu o prêmio da Associação Americana de Ciência Política por contribuições importantes nos estudos de política comparativa. Ela foi considerada um dos “100 acadêmicos mais influentes em governos” pelo Apolitical em 2021.
Plano de Combate à Corrupção
O Plano de Integridade e Combate à Corrupção reúne ações de caráter estratégico para a promoção da integridade e o combate à corrupção na administração pública federal. O Plano é composto por 260 ações formuladas por órgãos de todo o Governo Federal. Essas ações estão organizadas em cinco eixos temáticos, que orientaram a formulação de propostas para enfrentar desafios concretos da administração pública federal para robustecer a sua integridade, prevenir e combater a corrupção.
Duas principais inovações marcam o Plano de Integridade e Combate à Corrupção: sua abordagem e sua abrangência.
Assista novamente o Conexões Acadêmicas CGU Edição Internacional