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Rio Innovation Week
G20: Brasil foi exemplo de inclusão e escuta da sociedade civil e dos grupos de engajamento
Na ocasião, a secretária Izabela Correa destacou as políticas de enfrentamento à corrupção e a promoção da integridade
A Controladoria-Geral da União (CGU), representada pelo secretário de Integridade Privada, Marcelo Pontes, e a secretária de Integridade Pública, Izabela Correa, participou do evento Rio Innovation Week, nesta quinta-feira (15), no Rio de Janeiro. Os secretários destacaram a presidência brasileira no G20 como participativa e colaborativa, liderando pelo exemplo.
O Grupo de Trabalho Anticorrupção (GTAC) do G20, coordenado pela CGU, ouviu a sociedade civil e os grupos de engajamento para conhecer as sugestões e demandas sobre como a promoção da transparência, integridade e o enfrentamento da corrupção podem contribuir para os desafios do desenvolvimento sustentável e da redução das desigualdades.
Esse diálogo internacional e a troca de experiências entre os países do G20 propiciaram a construção de propostas concretas, que serão apresentadas e entregues em documentos formais, durante a terceira e última reunião do GTAC, que acontecerá em outubro, em Natal.
Durante a participação no evento de inovação, o secretário Marcelo Pontes ressaltou o Brasil como referência no incentivo à integridade no setor privado, por meio da aprovação de documento que irá reconhecer o papel do estado como indutor de comportamento no meio empresarial.
O secretário pontuou ainda que o G20 promoveu a difusão do uso de ferramentas de tecnologia desenvolvidas pelo Governo Federal como meio de prevenção da corrupção (Sistema Alice, Governo Aberto, Portal da Transparência). Segundo ele, os países reconhecem também que o Brasil se destacou na presidência ao levar o tema da sustentabilidade como prioridade no âmbito do G20.
“É um tema reconhecidamente sensível para todos os países e capaz de unir esforços mesmo diante de posições geopolíticas distintas”, afirmou Marcelo Pontes, reforçando também o exemplo brasileiro para os demais países no âmbito da inclusão e escuta da sociedade civil e dos grupos de engajamento.
Na ocasião, a secretária Izabela Correa destacou as políticas de enfrentamento à corrupção e a promoção da integridade. “O objetivo dessas medidas é o fortalecimento de organizações públicas para que elas cumpram seus propósitos e entreguem para os cidadãos os serviços e as políticas públicas efetivas e legítimas, fazendo prevalecer o interesse público”, pontuou.
Izabela Correa explicou ainda que as políticas públicas efetivas legítimas incluem transparência e governo aberto. Já as efetivas incluem qualidade do gasto e relação entre público e privado.