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CGU discute participação da sociedade civil no combate à corrupção em Atlanta (EUA)
Izabela Correa destacou as ações adotadas recentemente no Brasil para engajar a sociedade civil, em especial nos esforços anticorrupção
A secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU), Izabela Correa, participou neste domingo (10/12) do Fórum da Sociedade Civil Anticorrupção (Anti-Corruption Civil Society Forum), promovido pela Conferência dos Estados Partes da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (CoSP-UNCAC), em Atlanta, Estados Unidos. A secretária foi uma das convidadas para o painel de alto nível sobre o “Papel de Proteção e Apoio da Sociedade Civil nos Esforços Anticorrupção”, que encerrou o evento.
Izabela Correa destacou as ações adotadas recentemente no Brasil para engajar a sociedade civil, em especial nos esforços anticorrupção. Ela enfatizou a reinstalação e o fortalecimento do Conselho da Transparência, Integridade e Combate à Corrupção (CTICC). “Nós ampliamos a representação no Conselho e agora ele conta com 28 organizações da sociedade civil”, informou a secretária. A secretária ressaltou ainda a relevância de fortalecer uma cultura de abertura e de diálogo. “Não devemos considerar a participação da sociedade civil como garantida; deve haver um esforço contínuo”, reforçou Izabela Correa.
Durante a sua participação, Izabela Correa também compartilhou que a área de anticorrupção está mais madura e que, nas últimas décadas, o debate e a implementação de medidas têm avançado e apontado iniciativas e abordagens mais ou menos efetivas.
Fórum
O Fórum da Sociedade Civil é o primeiro evento dessa natureza organizado para mostrar a contribuição da sociedade civil na luta contra a corrupção. A iniciativa é do governo dos Estados Unidos, em colaboração com o Escritório das Nações Unidas contra Drogras e Crime (UNODC) e da CoSP-UNCAC.
O Fórum contou com a presença de especialistas e representantes de vários países, que exploraram a forma como os governos podem envolver a sociedade civil na implementação dos compromissos da UNCAC – tanto nos países como nos organismos multilaterais – e enfrentar os obstáculos que se colocam no caminho.