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Cerimônia
CGU participa da premiação do Selo Mais Integridade do Ministério da Agricultura
Empresas e cooperativas do agronegócio foram premiadas por adotarem práticas de integridade com foco na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, participou, nesta quarta-feira (23), em Brasília, da cerimônia de premiação do Selo Mais Integridade 2021/2022 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Empresas e cooperativas do agronegócio foram premiadas por adotarem práticas de integridade com foco na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética, a partir da avaliação do Comitê Gestor do Selo, que conta com a participação de representante da CGU. A ministra do Mapa, Tereza Cristina, também participou do evento ao lado de demais autoridades.
O Selo Mais Integridade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está alinhado ao Programa de Fomento à Integridade Pública (Profip), da CGU. Durante o evento, o ministro Wagner Rosário ressaltou os bons resultados dos esforços das instituições públicas e privadas, ao lado da sociedade civil, em prol da ética e da integridade. “As nossas estatais, por exemplo, estão todas alinhadas às recomendações do Conselho de Integridade da OCDE. Estatais que, há sete anos, estavam envolvidas em escândalos de corrupção, dando prejuízo ao Erário, hoje apresentam bons resultados”, afirmou.
O ministro disse também que, em uma pesquisa realizada com o Banco Mundial, em 2021, em parceria com o Governo Federal, foram ouvidos 22.130 servidores públicos, com média de experiência de 16 anos no trabalho, em todas as unidades federativas do país e em todos os ministérios. Segundo ele, desses servidores, 58% disseram ter observado atos antiéticos no governo federal durante a sua trajetória no serviço público. “Quando perguntamos isso, nos últimos três anos, esse número caiu para 33%. Os números ainda não são bons, mas já demonstram que o trabalho feito pelas instituições públicas e privadas, ao lado da sociedade civil, vem trazendo resultados”, comemorou.
Para Wagner Rosário, a integridade deve estar associada a uma atitude racional e razoável. “Esse é o desafio diário na nossa profissão, uma mudança de mentalidade. Com uma cultura de integridade mais fortificada, precisaremos de menos controle. Trata-se de um processo. É preciso ter paciência para que essa cultura seja absorvida por todos. E, por mais que muitas pessoas tentem denegrir a imagem do Brasil, os esforços do público e do privado vêm fazendo a diferença no país”, finalizou.
Foram premiadas 17 organizações do setor agropecuário, sendo que nove receberam a premiação pela primeira vez e oito alcançaram a renovação do certificado. Na ocasião, também houve o lançamento do “Selo Mais Integridade – Versão Especial” e o reconhecimento de quatro organizações com a entrega do troféu “Associação Parceira do Selo Mais Integridade 2021/2022”.
A ministra Tereza Cristina destacou o esforço das empresas e cooperativas do setor agropecuário em manter o propósito íntegro de gestão, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia. Segundo ela, isso irá gerar abertura de mercados anteriormente considerados inatingíveis. “Desde que iniciamos o projeto, estamos totalmente alinhados às boas práticas de gestão, com responsabilidade social e sustentabilidade ambiental. Apoiamos em várias frentes as empresas e temos espaço para fomentar, por meio do nosso cadastro Agroíntegro, inclusive aquelas que estão com ações iniciais de integridade. Hoje já contamos com quase 30 empresas e cooperativas registradas”, afirmou.
Durante a cerimônia, ocorreu ainda a assinatura das portarias que aprovam o Manual de Marcas do Selo Mais Integridade e o regulamento da próxima edição do prêmio pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento