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Cooperação técnica
CGU e IPEA realizarão a Pesquisa Brasileira de Exposição à Corrupção
Pesquisa será realizada com cidadãos e empresas que poderão se manifestar de forma anônima, e livre, indicando se já foram expostos a atos de corrupção em suas relações com a administração pública ou em seus contatos com os serviços públicos oferecidos por ele
A Controladoria-Geral da União (CGU) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) firmaram acordo de cooperação técnica, assinado no último dia 4 de dezembro, para realizar a Pesquisa Brasileira de Exposição à Corrupção (PBEC). O objetivo da iniciativa é criar um novo índice de medição que indique a real ocorrência da corrupção e não apenas a percepção da existência desse fenômeno.
A pesquisa será realizada com cidadãos e empresas que poderão se manifestar de forma anônima, e livre, indicando se já foram expostos a atos de corrupção em suas relações com a administração pública ou em seus contatos com os serviços públicos oferecidos por ele. A PBEC é uma inovação que se alia à tendência mundial de avançar na mensuração da corrupção com base em evidências.
Por meio da pesquisa, a CGU poderá produzir e analisar informações de mensuração da exposição de pessoas jurídicas e naturais a situações de corrupção no Brasil de forma a promover o aprimoramento das políticas de prevenção e combate a este fenômeno no país. O resultado da pesquisa deverá qualificar o entendimento sobre práticas e riscos de corrupção no país e apoiar, assim, a melhoria das ações da Controladoria.
A iniciativa é uma das ações previstas no Plano Anticorrupção do Governo Federal, lançado em 9 de dezembro, para a criação, nos próximos anos, de um índice de exposição da corrupção que traga uma visão mais exata sobre o tema. Além de desenvolver o índice de exposição, a pesquisa também permitirá a criação de um mapa de vitimização da corrupção.
Na CGU, os trabalhos serão coordenados pela Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção (STPC). O IPEA foi a instituição escolhida como parceira em função da experiência na realização de pesquisas. Colaboram com a iniciativa, por meio do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção (CTPCC), a Advocacia-Geral da União, a Casa Civil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Transparência Brasil e a Universidade de Brasília (UnB).