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Participação Social
Em duas semanas, Fala.BR recebe 4.100 manifestações de ouvidoria sobre o coronavírus
Canal criado pela CGU na plataforma Fala.BR é específico para manifestações relativas à prestação de serviços ou à atuação de agentes públicos nas ações de enfrentamento à disseminação do novo coronavírus
Mais de 4.100 manifestações foram registradas no canal exclusivo criado pela Controladoria-Geral da União (CGU) para o recebimento de manifestações de ouvidoria relativas ao coronavírus (COVID-19), nas duas primeiras semanas de operação da funcionalidade. O número representa 15% de todos os registros feitos na Plataforma Fala.BR no período. Relatório divulgado hoje pela CGU detalha os assuntos e órgãos mais demandados.
No ar desde o dia 20 de março, o canal criado pela CGU na plataforma Fala.BR é específico para manifestações relativas à prestação de serviços ou à atuação de agentes públicos nas ações de enfrentamento à disseminação do novo coronavírus. Ele permite que o cidadão relate falta de insumos, desobediência às medidas de prevenção, irregularidades na aplicação de recursos e que apresente sugestões para o combate à pandemia.
As manifestações podem ser enviadas por meio de formulário eletrônico, disponível na plataforma Fala.BR , bastando escolher o órgão ou entidade e marcar o assunto “coronavírus (COVID-19)”. Também é possível fazer denúncia diretamente à CGU ( clique aqui ). A denúncia pode ser anônima, bastando escolher a opção “Não identificado”.
Análise estratégica
A CGU tem realizado diariamente o monitoramento e a análise estratégica das informações, a fim de contribuir com as decisões do Governo, identificando as tipologias de manifestações mais utilizadas, as unidades mais demandadas, os assuntos mais recorrentes e as sugestões mais relevantes para o enfrentamento da emergência em saúde.
Do total de manifestações recebidas, os ministérios da Saúde, da Economia e da Cidadania são os mais demandados. Denúncias contra empresas são os registros mais recorrentes, englobando manifestações que tratam de empresas que supostamente continuam em funcionamento após vedação de aglomerações, que não cumprem regras de cuidado na prevenção do COVID-19 ou que obrigam os funcionários a trabalhar, mesmo quando manifestados sintomas, além de hospitais que não estão tomando as medidas de segurança e proteção adequadas.
Por meio do canal, também foram apresentadas diversas sugestões, com destaque para aquelas que tratam de questões tributárias e trabalhistas, prorrogações de prazos, disponibilização de linhas de crédito, concessão de benefícios e auxílios financeiros, alteração de normas regulatórias, dentre outras.
Na figura a seguir, é possível visualizar o quantitativo de recebimento diário das manifestações e os status de tratamento por parte das ouvidorias.